Monitor esquisito, conexão péssima. Frio-calor; febre, dor-de-cabeça, calafrios. Médica: um MONTE de exames, amanhã. Droga!
Karla
às 18:51 ::
quinta-feira, maio 30, 2002
Medo, mas muito medo: o monitor não queria ligar! Tendo que pagar seguro e IPVA, meu bolso não tá agüentando nenhuma despesa extra...
Karla
às 11:38 ::
"Depois daquele sábado em que te vi no centro e te escrevi depois dizendo que evitei conversar com você por causa da presença de sua irmã, acho que não agi bem. Depois fiquei com receio de que aquilo provocasse em você uma indignação tamanha que você ficaria sem querer nem escrever um e-mail que fosse para mim. Desculpe se aquilo lhe aborreceu. Eu também posso estar criando um bicho-de-sete-cabeças e você só não estar escrevendo para mim por falta de assunto. Pois bem, se foi por aquilo, peço que me perdoe, por favor. Se aquilo lhe magoou, garanto que não acontecerá mais, prometo."
Hilário, não? O cara é presunçoso mesmo: de jeito nenhum eu fiquei magoada por ele não ter falado comigo, pelo contrário; se tivesse falado é que eu não teria gostado. Não quero mais nenhum envolvimento com ele, nem amizade (agora nem mais por e-mail); muito menos quero minha irmã tirando conclusões precipitadas. Não respondi mesmo, mas justamente para EVITAR envolvimentos, para excluí-lo definitivamente da minha vida. Foi proposital, para deixá-lo preocupado, e sabe de uma coisa? Tô gostando. E muito. Não conhecia esse meu lado perverso (e daí? Ele me fez sofrer um bocado), mas com certeza ele me faz ficar melhor do que quando o lado otário se manifesta. And life goes on...
"Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas...
Aprendendo a jogar..." (Guilherme Arantes - cantada pela Elis é uma maravilha; o ator de O Clone me inspirou bem na horinha do post :) )
Karla
às 20:42 ::
terça-feira, maio 28, 2002
Agência congelada, é nisso que dá: frio estranho e sensação de indisposição, está aberta a temporada de faringite neste corpinho; Karla, já pra debaixo dos lençóis! O livro que pedi já chegou e vou lá devorá-lo...
Karla
às 19:52 ::
Minha prima que-não-faz-nada-na-vida (bem, ela faz: gasta sem misericórdia o dinheiro dos avós) vai pra Zürich e eu vou ficar aqui: ô mundinho injusto! Dá uma olhadinha na confusão deste planeta aqui embaixo, Deus!
Karla
às 21:54 ::
Hahahahahahahaha: "Karla, essa tua blusa é 'punk', gostei!"
Quem falou? Um joão-ninguém, lá no Fisk.
Karla
às 21:39 ::
E na saída da aula, flagrando Betânia e Nívia (com "i" mesmo) conversando sobre os "inesperados encontros que trazem os amores das nossas vidas" e como é importante "sair de casa, que o príncipe encantado não bate à nossa porta", e etc, eu, já de saco cheio desses clichês, saio com essa: "Ué, pode bater, sim: e se "ele" for o carteiro?"
E depois não querem que eu ache as pessoas tediosas: sempre os mesmos lugares-comuns (gostou, Aurélio?), me diz quem ainda agüenta???
Karla
às 21:32 ::
Adoro Betânia; ela é uma ótima professora e uma amigona, mas não tô gostando dessa história de ficar pagando o Fisk para NÃO ter aula. O cara lá de cima sabe como é um suplício agüentar, naquela agência congelada, reclamações de clientes e metas quase impossíveis de serem atingidas, então o parco dinheirinho que esta mortal recebe todo dia 20 para ela é preciosíssimo, devendo ser super-hiper-ultra bem aproveitado, sabe comé? Então, ao mesmo tempo em que vou achar ruim a despedida, fico achando que esse curso tá acabando na hora certa, pois não sei se iria continuar lá no próximo semestre...
Karla
às 21:21 ::
Não conheço a princesa do resultado do teste, mas a descrição foi perfeita:
"You are a true bookworm and dream of a life better than the simple, quiet one you lead now. Your good looks can attract the town jerks, but you manage to ignore them most of the time. Sometimes you feel like you're surrounded by idiots. So what are you waiting for? You don't need your father to be kidnapped to get out and see the world. Although you can be stubborn, you're also very compassionate and see beyond people's façades."
Update: Sua tonta, é a do filme A Bela e a Fera!
Karla
às 21:07 ::
Da série, iniciada hoje, "SÓ EU, MESMO...":
...pra ficar morrendo de vergonha e querer sumir por estarem me olhando e me elogiando o novo visual ("new look" é meio breguinha, não?), lá na agência (as compras de ontem, decididamente, foram um sucesso!).
Karla
às 20:31 ::
"Life is short, Art long, Occasion sudden and dangerous, Experience deceitful, and Judgment difficult."
(Hippocrates)
Karla
às 18:20 ::
domingo, maio 26, 2002
Tô feliz, pela paz aqui em casa e no meu coração; nada interessante pra postar, muita coisa pra ler e estudar, então lá vou eu...
Karla
às 20:18 ::
Almoço no shopping, gente conhecida, e muitas, muitas compras. Sapatos e blusas novas, e, o que é melhor, a maioria presente de aniversário. :) Confesso: adoro uma roupinha nova!
Karla
às 17:23 ::
sábado, maio 25, 2002
Alguém já teve medo de ficar louco(a)? Acontece com todo mundo ou só comigo?
Karla
às 20:34 ::
É triste, é muito triste, é tristíssimo estar tão triste e não suportar nem ouvir música...
Karla
às 20:31 ::
“Enquanto era preparada a cicuta, Sócrates estava aprendendo uma ária com a flauta. ‘Para que lhe servirá?’, perguntaram-lhe. ‘Para aprender esta ária antes de morrer’ "
(Cioran, inPor que ler os clássicos, Calvino)
Karla
às 19:06 ::
RPM is back: a banda é a mesma; já as rimas, quanta diferença...
Karla
às 14:54 ::
Só vou dizer isso desta vez - tenho que dar o braço a torcer: o colega que me substituiu tá fazendo um ótimo trabalho, melhor que o meu. Pronto, tinha que confessar. Até que doeu, mas não muito...
Karla
às 14:46 ::
sexta-feira, maio 24, 2002
Engraçado rever o primeiro namorado - puxa, já faz 13 anos!!! - entrando na agência, com cara de homem maduro, de terno, bem goooooordo; depois, me olhar no espelho e ver o mesmo rosto de menina que carrego desde sempre. Sei que quase toda mulher sonha em ficar eternamente jovem, mas será que eu nunca terei rosto de mulher adulta?
Karla
às 21:57 ::
Ah, não ligo, vou ser politicamente incorreta: tô morrendo de medo: pintei umas mechas do meu cabelo de louro, será que vou ficar parcialmente burra?
Karla
às 19:53 ::
Hoje é sexta-feira, o melhor dia da semana, e eu tô morrendo de felicidade...
Pensando bem, há algo de errado nessa felicidade toda:
1) Era pra eu tá feliz, sim: não porque a semana acabou e eu posso me ver livre do Banco e de toda a chatice que há nele, mas por ter chegado ao fim mais uma semana de trabalho, produtiva e prazeirosa;
2) Era pra eu estar ansiosa pra chegar a sexta e poder SAIR de casa pra balada, e não ficar torcendo pra ela finalmente chegar pra eu poder FICAR em casa, lendo ou de olho grudado no micro...
Droga, como eu sou complicada! Nem quando tô contente descanso...
Karla
às 19:35 ::
quinta-feira, maio 23, 2002
"Strong inside but you don’t know it
Good little girls they never show it
When you open up your mouth to speak
Could you be a little weak?
Do you know what it feels like for a girl?
Do you know what it feels like in this world
for a girl?
Do you know what it feels like for a girl?
Do you know what it feels like in this world
for a girl?"
Muuuuito engraçado: meu filho, não é porque você tá substituindo o gerente que vai se tornar cool, ou que suas besteiras vão se tornar coisas importantes (rssss) Cai na real: you're a loser, man, and your attempts to get my attention just make me laugh...
Karla
às 21:03 ::
Mais um feriado com a presença do dono-da-casa-visitante-esporádico: como a vida é boa, não?
Karla
às 20:56 ::
Ah, eu sei o que é isso, sim: ter que suar pra conseguir um pouquinho de tempo ao lado de quem se gosta, e mesmo assim vê-la ficar preocupada, olhando o tempo inteiro pro relógio; não poder tê-la ao seu lado nos momentos mais importantes, quando se mais precisa, e vê-la sair correndo sem te explicar direito o porquê só porque a outra pessoa teve um "piti"; todo mundo cobrando, e você sem saber o que dizer, sentindo-se mais rasa que o chão. Olha aí, garota, não é um conselho, mas se você quiser ser feliz, sai dessa, e rápido!
Karla
às 19:04 ::
quarta-feira, maio 22, 2002
Confirmei agora: Winamp tocando America e blogger não combinam...
Não tava com cabeça pra fazer prova hoje; aliás, dor de cabeça agora é uma constante. Fui pro Fisk e lancei pra Betânia o meu melhor olhar "olha-como-eu-tô-cansada" e ela me deixou fazer a prova segunda. Ainda bem, porque fico imaginando se ia sair alguma coisa que prestasse naquela redação...
Ah, e ontem fui na UFPB! Não tem jeito: tenho que esperar até agosto pra fazer meu pedido de ingresso como graduada. Fui também lá na CODISMA e os cursos não são nada baratos pra quem não é estudante! Com esses preços, melhor ir pra uma escola particular, que é mais organizada - bem, a maioria - e não tem perigo de greves...
Karla
às 21:05 ::
Mas como tem bunda-mole naquela agência! Ai que raiva! Ah, se eu pudesse...
Karla
às 18:07 ::
terça-feira, maio 21, 2002
E o que é que tá acontecendo, hein? Essa conexão e o Hotmail tão testando a minha paciência!
Karla
às 20:21 ::
segunda-feira, maio 20, 2002
Começou com o meu micro, travando direto. Depois a AOL o imitou e teima em estar lenta, lenta desde sexta. Por fim, o hotmail volta e meia dá mensagens de erro, então eu peço: 'VAMO PARÁ' COM ESSA BRINCADEIRA, QUE JÁ TÁ FICANDO SEM GRAÇA!
Karla
às 21:59 ::
Vexame: só consegui dormir depois das 2:30 da manhã, fui trabalhar cedinho pra poder dar tempo de fazer a avaliação da imunidade (não deu certo: pra variar, uma "correria" só) e lá no consultório o que é que acontece? A madame aqui não consegue se segurar e COCHILA DESCARADAMENTE na poltrona... será que é a velhice chegando? Pior: será que já chegou???
E por falar em idade, falta pouco pro meu aniversário, e é a primeira vez que não estou ansiosa pra que o dia chegue logo, pelo contrário: tô evitando até pensar nisso, pois quando o faço bate uma tristeza...
Karla
às 21:43 ::
Quem não chora, não mama: acabei de ganhar da minha mãe o livro Pride and Prejudice, da Jane Austen, in english, oba, oba, oba! MUITO barato: R$ 17,00, lá na SBS...
“El viaje fue una pesada expedición en tren, en camión y en algunas partes por vía fluvial. Maurizia jamás había salido sola fuera de un radio de treinta cuadras alrededor de su casa, pero ni la grandeza del paisaje ni las incalculables distancias del paisaje pudieron atemorizarla. Por el camino perdió un par de maletas y su vestido de muselina quedó convertido en un trapo amarillo de polvo, pero llegó por fin al cruce del río donde debía esperarla Leonardo. Al bajarse del vehículo vio una piragua en la orilla y hacia allá corrió con los jirones del velo volando a su espalda y su largo cabello escapando en rizos del sombrero. Pero en vez de su ‘Mario’, encontró a un negro con casco de explorador y dos indios melancólicos con los remos en las manos. Era tarde para retroceder. Aceptó la explicación de que el doctor Gómez había tenido una emergencia y se subió al bote con el resto de su maltrecho equipaje, rezando para que aquellos hombres no fueran bandoleros o caníbales. No lo eran, por fortuna, y la llevaron sana y salva por el agua a través de un extenso territorio abrupto y salvaje, hasta el lugar donde la aguardaba su enamorado (...)
En aquellas soledades no había más mujeres que algunas sufridas compañeras de los trabajadores; los gringos y los capataces viajaban a la ciudad cada tres meses para visitar a sus familias. La llegada de la esposa del doctor Gómez, como la llamaron, trastornó la rutina por unos días, hasta que se acostumbraron a verla pasear con sus velos, su sombrilla y sus zapatos de baile, como un personaje escapado de otro cuento.
Maurizia Rugieri no permitió que la rudeza de esos hombres o el calor de cada día la vencieran, se propuso vivir su destino con grandeza y casi lo logró. Convirtió a Leonardo Gómez en el héroe de su propio melodrama, adornándolo con virtudes utópicas y exaltando hasta la demencia la calidad de su amor, sin detenerse a medir la respuesta de su amante para saber si él la seguía al mismo paso en esa desbocada carrera pasional. Si Leonardo Gómez daba muestras de quedarse muy atrás, ella lo atribuía a su carácter tímido y su mala salud, empeorada por ese clima maldito. En verdad, tan frágil parecía él, que ella se curó definitivamente de todos sus antiguos malestares para dedicarse a cuidarlo. Lo acompañaba al primitivo hospital y aprendió los menesteres de enfermera para ayudarlo. Atender víctimas de malaria o curar horrendas heridas de accidentes en los pozos le parecía mejor que permanecer encerrada en su casa, sentada bajo un ventilador, leyendo por centésima vez las misma revistas añejas y novelas románticas. Entre jeringas y apósitos podía imaginarse a sí misma como una heroína de la guerra, una de esas valientes mujeres de las películas que veían a veces en el club del campamento. Se negó con una determinación suicida a percibir el deterioro de la realidad, empeñada en embellecer cada instante con palabras, ante la imposibilidad de hacerlo de otro modo. Hablaba de Leonardo Gómez - a quien siguió llamando Mario – como de un santo dedicado al servicio de la humanidad, y se impuso la tarea de mostrarle al mundo que ambos eran los protagonistas de un amor excepcional, lo cual acabó por desalentar a cualquier empleado de la Compañía que pudiera haberse sentido inflamado por la única mujer blanca del lugar. A la barbarie del campamento, Maurizia la llamó ‘contacto con la naturaleza’ e ignoró los mosquitos, los bichos venenosos, las iguanas, el infierno del día, el sofoco de la noche y el hecho de que no podía aventurarse sola más allá del portón. Se refería a su soledad, su aburrimiento y su deseo natural de recorrer la ciudad, vestirse a la moda, visitar a sus amigas e ir al teatro, como una ligera ‘nostalgia’...”
(TOSCA, Isabel Allende, in ‘Cuentos de Eva Luna’)
Karla
às 17:11 ::
Essa conexão tá me levando à loucuuuuuraaaaaa, tá me tirando a vontade de postar, mas ontem tudo correu tão bem que tenho que registrar aqui:
Eu já sabia que seria ótimo, e fazia tempo que não ria tanto. Eu, mamãe e Ke. fomos assistir ao Pastoril Profano, aqui pertinho de casa. Uma DI-LÍ-CIA! (rs) Os caras são muito engraçados, a platéia tava animada e a gente ainda não tinha acabado de rir por causa de uma piada e eles já começavam outra... Mamãe até ganhou um brinde, por ter sido escolhida a noiva do Dengoso... "Eu, ou Jaqueliiiiiine???" (rsssssssssssss)
Karla
às 13:33 ::
Para aproveitar a onda de disposição que tive ontem, fui no MAG assistir ao filme do Homem-Aranha. Achei bom, muitos efeitos especiais e ótimo som - ADORO o Dolby, thanks God! - e o Tobey Maguire também tá representando legal o almofadinha-que-recebe-poderes-sobrenaturais-e-vira-herói. A música de abertura, do Danny Elfman, parece cópia do Batman, e, com um pouco de despeito, mulherzinha "insossa" essa Kirsten Dunst, não? (rs) E - nham, nham - mas que boquinha suculenta hein?
Karla
às 13:01 ::
Devia ter ido ontem pela manhã ao Sindicato, discutir a parametrização que tá vindo por aí, mas quer saber? Não tô nem a fim de falar uma frase sequer sobre o Banco fora do expediente, quanto mais passar uma manhã comentando como os Diretores são malvados e torturam os funcionários! Tenho é que arrumar outro emprego pra me livrar daquele inferno...
Então, como tinha prometido, fui com Ia pesquisar o preço de TVs. E ela acabou comprando, não é legal? Tive o maior prazer de ir em mais de dez lojas, calcular direitinho as melhores ofertas, e sei que ela acabou fazendo um bom negócio. Tô contente por ela!
Karla
às 11:52 ::
sexta-feira, maio 17, 2002
Depois de uma dor-de-cabeça-chata-com-cara-de-sinusite, dei uma cochiladinha pra poder chegar "inteira" no MAG, pra ver os slides que Betânia tinha falado tanto. Palavra que tava bem animada, com muita expectativa, dando "pulinhos" de alegria no banheiro. Aí, mal acabo o banho ela liga e diz que não vai, por estar com febre. Puxa vida, nunca saio, e quando me animo o pessoal desiste, não dá! Mas ela insistiu e mesmo assim fui. Até que foi legal, o carinha - Alberto - até que não era de se jogar fora, e o papo foi interessante. Mas tudo meio morno, como quase tudo o que tá acontecendo na minha vida agora (correção: tem umas coisas ruins que não tão sendo nada "mornas"). Passada na livraria Nobel, solidão; ver um monte de gente, solidão; ir e voltar sem companhia, solidão; blogando numa sexta-feira à noite, solidão...
Karla
às 23:17 ::
Panglossian \pan-GLOSS-ee-un\ (adjective): marked by the view that all is for the best in this best of possible worlds : excessively optimistic
Example sentence: Sarah is a cheerful young woman with a Panglossian habit of looking at the world through rose-colored glasses.
Did you know?
Dr. Pangloss was the pedantic old tutor in Voltaire's satirical novel _Candide_. Pangloss was an incurable, albeit misguided, optimist who claimed that "all is for the best in this best of all possible worlds." So persistent was he in his optimism that he kept it even after witnessing and experiencing great cruelty and suffering. The name "Pangloss" comes from the Greek "pan," meaning "all," and "glossa," meaning "tongue," suggesting glibness and talkativeness.
(You can find it here)
Karla
às 23:06 ::
...já eu dou graças a Deus por ter Magnólia e este blog. Não sei o que teria acontecido se não houvesse essas válvulas de escape, como bem disse João...
Muito trabalho, chateação com os colegas, com o Banco e os clientes, mas um certo sentimento de alívio e gratidão. O estômago melhorou, tratei de ler o livro da Sônia Hirsch e tô "maneirando" na alimentação; hoje tô até me sentindo mais leve...
Karla
às 23:03 ::
E escapamos, ontem. Noite cheia de pesadelos, expectativa, mas Deus nos ajudou. Agora estamos mais preparados para uma possível (tomara que não, tomara que não!) segunda vez. Triste ver os suspiros "sentidos" da minha mãe pelos cantos; alegria vendo-a dar "graças a Deus"... :)Karla
às 22:58 ::
Pesadels: primeiro, estar cheia de feridas pelo corpo, o médico é chamado e nunca aparece; segundo, ter o carro e a bolsa roubados, e depois encontrá-los bem sob o meu nariz. Muito interessante...
Karla
às 19:15 ::
Ontem eu até assisti ao Big Brother, só pra não ter que dormir - quer dizer, ficar "rolando" na cama - logo. E hoje, o que eu faço?
Karla
às 19:27 ::
E eu dei graças a Deus ter que trabalhar, só pra me ocupar e não ter que pensar nos problemas. Mas Ele também passou um ungüentozinho na minha ferida: o André-gato da Super esteve lá e eu ganhei uma olhadinha interessada e uma piscadinha especial que até me fez sorrir. (sigh...)
Karla
às 19:24 ::
Puxa vida, tá vendo por que é que eu gosto da rotina? Porque quando acontece alguma coisa que vira a minha vida de cabeça pra baixo, sempre é pra pior! E não me venham com essa história de que sou pessimista: por acaso vocês estão na minha pele e estão passando pelo que estou agora? Droga de carma! Eu quero ser feliz, droga!
Ontem mesmo eu tava num "mosqueiro", achando graça em fugir da rotina. Justo ontem eu falei tudo o que queria pra Magnólia, e consegui verbalizar tudo: as frustrações, o medo, a solidão, a sensação de estar perdida, e o diagnóstico (como ela mesmo disse) foi que eu estou passando por uma crise existencial. Tô sim, mas, claro, nem por uma crise eu posso passar, não é? Tenho que me deixar de lado pra solucionar problema causado pelos outros! Droga, e esse estômago que não pára de queimar...
Karla
às 19:18 ::
Ontem foi o dia em que aconteceu muita coisa ruim, até uma que já não acontecia há muito tempo e teve o poder de tirar o meu sono. Quando dormi, tive pesadelos. Claro, tudo por culpa dele. Droga, eu quero sumir!!! Meu humor foi pro espaço de vez: o dia perdeu a cor, o mundo perdeu a graça e uma ruga de preocupação se instalou de vez na minha testa. É horrível a constatação de que o que se mais temia aconteceu. Chegar em casa e ver o rosto preocupado da minha mãe, que nem espera eu entrar direito e já vai contando tudo, como se, já que ela sofreu o baque, eu tivesse que sofrer também, do mesmo jeito e na mesma intensidade, e o que é pior, da boca dela. EU NÃO TENHO CULPA, DROGA! Não fui eu quem causou isso; ninguém me pediu opinião na hora de fazer a cagada, por que é que depois da merda feita eu tenho que me virar pra consertar? Porcaria de mundo injusto, onde algumas pessoas cometem as maiores barbaridades e as outras é que têm que limpar a sujeira! Eu também quero ser livre e leve, e não precisar carregar a irresponsabilidade dos outros nos meus ombros! Pára, pára o mundo que eu quero descer!
Karla
às 18:52 ::
segunda-feira, maio 13, 2002
"You deserve the best in life
So if the time isn't right then move on
Second best is never enough
You'll do much better baby on your own..." (Dela, claro, pra me lembrar da decisão mais acertada da minha vida)
Karla
às 23:25 ::
Lá, lá, lá... O meu inferno astral começou, mas eu NÃO vou deixar me abater por causa disso, NÃO vou ficar triste, NÃO vou ficar deprimida, NÃO vou desanimar...
"Quero te dizer que, se você me viu e não falou comigo..." (Claro que eu te vi, nos olhamos nos olhos, tá se fazendo de desmemoriado?).
"Talvez tenha sido melhor não termos nos falado..." (Quem disse que eu tava a fim de falar com vc? Não vou mais me sujar por sua causa, não, carregando todo o peso do mundo nas minhas costas enquanto vc escapa ileso, como vítima sofredora do destino. Vai pentear macaco, pombas, e me deixa em paz!).
"Aquele abração de sempre :))))))))) Tenha uma semana repleta de sucessos" (Ora, vai...!!!)
Karla
às 21:46 ::
Droga, sem paciência pra postar, indisposição e sensação ruim no estômago, por que cargas d'água eu sou assim, meu Deus? Reprimo e reprimo as minhas emoções até que elas explodem na hora errada, e aí estrago tudo. A repressão reflete no meu organismo, e a explosão espanta as pessoas. O que é que eu faço pra deixar de ser tão infantil justamente nas situações onde preciso ser mais madura? E me soltar mais e agir como criança na hora da diversão?
Karla
às 21:33 ::
Salta um com bastante calda, pode ser?
Karla
às 23:31 ::
E por falar em "ex", eu me pego me surpreendendo, apesar de tudo, com rapidez da(s) minha(s) recuperação(ões): não entendo como algumas pessoas passam meses a fio se desesperando, chorando e se descabelando por causa de um amor perdido. Tudo bem, vai ver que é porque nunca amei alguém de verdade, mas mesmo assim não sei se ficaria tanto tempo chorosa por causa de um fora, não. Olha, eu sofro, sinto bastante falta da pessoa, mas tem algo aqui dentro, uma espécie de instinto de proteção, que não me deixa definhar, e depois de algum tempo - relativamente curto, quase sempre - sofrendo, de repente um dia acordo e descubro (ou acabo percebendo, o que antes não conseguia) que essa pessoa nem era tão essencial assim à minha vida, e que continuo viva, mesmo depois da tempestade. Às vezes eu acho que esse instinto de proteção nada mais é do que uma egolatria disfarçada, e me preocupo um pouco, com medo de tudo "descambar" num egoísmo sem limites, afastando-me de todos. Engraçado, esse meu medo... Aliás, que bela dualista eu sou (geminiana, enfim): em alguns momentos, odeio a mim mesma por ter me rebaixado e agido contra a minha vontade só pra não contrariar os que me rodeiam, que estão se lixando pros meus sentimentos; em outros, temerosa de que o meu ego ultrapasse a barreira atmosférica. Vai entender...
Karla
às 23:16 ::
Puxa, muita, mas muita saudade de conversar com o Flavinho. Ultimamente ando sem a mínima paciência de conversar durante muito tempo com alguém, mas com ele é diferente: apesar de novo, muito inteligente e bem-humorado. E sensível também, procurando compreender os outros sem o maldito pré-julgamento. Mas ele tá vivendo: além de estudar muito tá namorando, e sei que não sobra tempo pra teclar. E eu nem posso falar nada, porque quando o Ne* tava aqui eu nem entrava na net; só queria saber de ficar trancada lá na pousada com ele ou então passeando, e nem lembrava que tinha micro...
Karla
às 22:33 ::
Acabou a paz: minha mãe tá doente e não quis almoçar fora, e minha irmã, cujo maior castigo é não sair de casa, tá com uma "tromba" enorme. Eu tava também a fim de sair, mas não acho ruim ficar em casa, não: tendo meus livros e o micro, estarei sempre bem...
Karla
às 12:15 ::
sábado, maio 11, 2002
Pensando bem sobre o post anterior, não só a minha mãe, mas o meu pai, a minha irmã, a minha família toda teria que mudar pra ficar parecida comigo...:(Karla
às 19:00 ::
Tão boa essa paz aqui em casa... Nenhuma discussão, todo mundo bem com todo mundo... Gostaria de ser mais próxima da minha mãe, mas, do jeito que somos diferentes, não sei se seria possível; só somos iguais na intolerância, no mau gênio e na teimosia (quando a minha avó estava viva éramos três, as "cabeça-dura"). O problema é que não consigo relaxar totalmente na presença dela, ou melhor, até relaxo, mas apenas até que a próxima explosão aconteça, o que comumente não leva muito tempo. Mãe ideal não existe, mas será que não dava pra ter sido uma mais parecida comigo?
Karla
às 18:58 ::
...mas que vai ser difícil eu me "soltar" e falar fazendo biquinho, ah, vai...
Karla
às 15:59 ::
E pra exorcizar antigos fantasmas, vou falar sobre a minha paixão verdadeira, aquela que me encantou desde os 10 anos, que carregarei (assim acredito) até o fim da vida e não irá me decepcionar nunca: as línguas. Fui lá na Aliança Francesa e tudo indica que semestre que vem já estarei matriculada no 1.º estágio. É mais barato do que eu pensava - R$ 78,00 mensais - e não vejo a hora de começar, como sempre (rs). Não entendi uma palavra do livro, mas aí foi que fiquei empolgada mesmo, só de pensar em começar a aprender algo novo. Me aguardem, que em agosto já estarei postando umas frasezinhas em francês aqui, que eu sou metida a sabichona mesmo!
Karla
às 15:51 ::
Droga, droga, mil vezes droga! Por que é que eu tenho que ir ao centro e encontrar justamente o Cara-de-pau? Mas o que me incomodou não foi tê-lo encontrado, mas sim ter sentido aquele frio na barriga e o aperto no peito como quando a gente tava junto, e o pior: ter sentido falta da antiga cumplicidade, e ele NÃO MERECE um único pensamento meu!
Karla
às 15:30 ::
sexta-feira, maio 10, 2002
Tristeza, muita tristeza agora, vendo uns clips da Madonna dos anos 80... Puxa vida, naquela época eu esperava estar agora bem melhor do que estou...
Mas, chega! Tenho que me obrigar a parar com a sessão de lamentações. Plagiando o Fábio Rossi, "a vida tem tudo para ser um inferno. Mas às vezes, às vezes, Deus existe", e eu ainda posso voltar pra casa depois de um dia muy estressante e ouvir boa música EM PAZ, navegar na internet com uma conexão legal, assistir uns clips antigos da Madonna e saborear o último CD Rom de arte da livraria a preço de banana que acabei de comprar. Pode parecer monótono, mas depois de um período de angústia no qual meu pensamento constante era "meu Deus, o que mais falta acontecer?", aprendi a adorar a rotina, e a paz que ela traz. Por ora, não mais choro, não mais angústia por me sentir incompreendida pelos considerados amigos, não mais ansiedade esperando a pessoa amada sair de cima do muro e cumprir o que prometeu. Por outro lado, desde maio do ano passado, após um período cheio de sintomas de depressão, juntei forças que não sabia que tinha e tornei-me mais forte. E então, atenção todos, ouvi: se esperam me atingir com a mesma facilidade de antes, não se surpreendam ao encontrar a couraça que envolve esta que vos fala uma camada mais grossa, e mais difícil de ser penetrada...
Karla
às 21:29 ::
Você é uma pessoa que tem tudo para ser feliz: é inteligente, bonita(o), e aquilo que se propõe a fazer faz bem feito - mas tem algo de errado em sua vida. Existem feridas que não curam nunca e apenas nós podemos deixá-las sararem, ou continuar cutucando. Algumas vezes, nada adianta a não ser fugir dos problemas - é compreensível. Apenas lembre-se de tomar suas decisões conscientemente.
Me pergunto se sou mesmo assim... Mas adorei o clip; será que era o Christopher Walken? Sou fã dele...
Karla
às 20:26 ::
quinta-feira, maio 09, 2002
Quase fiquei louca, hoje, lá no Banco, com um colega babaca que vive fazendo "cera". Paciência, onde estás que não respondes? Saí de lá com uma tremenda dor-de-cabeça, principalmente por causa do ar condicionado, que, quando funciona, funciona bem até demais...
Mas já fiz a minha boa ação de hoje: fui lá na casa de Gi e André e instalei o AVG, além de ter scaneado o micro com o Panda Remover, que detectou e removeu o Klez (eu sabia, eu sabia!); já não agüentava mais receber tantas mensagens do pessoal do catálogo de endereços deles com o vírus em anexo...
Karla
às 22:43 ::
Cuentos de Eva Luna é bom demais, muito mais do que eu esperava, e leio - quer dizer, saboreio - um conto por vez, sem pressa, ao mesmo tempo que melhoro o meu vocabulário de espanhol. O detalhe é que ontem chegou As Brumas de Avalon - vol. I e, como eu já esperava, gamei. Já li a metade, numa só noite...
Karla
às 21:19 ::
Café da manhã na ag. com a presença do André-gato da Super, e lá vem mais metas! Comi feito gente (tive uma hora de almoço - deu até pra ler um pouco), hoje, mas constatei que não tenho mais saúde pra agüentar quase nove horas naquele antro, muito menos ficar mematando e ver alguns colegas conversando e passeando, nem aí pra vida, raiva! O melhor mesmo é começar a procurar logo um apelido carinhoso pra úlcera que já, já vai se instalar neste corpinho maltratado...
Karla
às 20:54 ::
Chato ter que me segurar pra não entrar na internet todo dia... É que não consigo me controlar, e toda vez que conecto passo horas - não consigo só verificar as mensagens e desligar - e tô precisando estudar, mesmo que não seja pra concurso (o livro de Dir. Administrativo tá olhando pra mim agora com um olhar acusador), ou mesmo ler um bom livro...
Mas ontem foi bom mesmo, lá em Magnólia. Ótima a sensação de estar me encontrando, de assumir que sou esquisita (se ser esquisita é ser assim como sou, então muito prazer: Karla, a Esquisita), diferente das pessoas consideradas "normais" que andam por aí. Gosto de me recolher, pensar, observar os outros e aprender "devorando" um livro; nessa minha quietude não causo mal a ninguém e respeito as opiniões alheias, porém EXIJO que respeitem as minhas crenças/descrenças. Sendo assim, estando bom para ambas as partes, sejamos felizes para sempre, eu aqui no meu mundinho e vocês no vosso. Só não venham com essa de tentar me encaixar nos seus padrões! O problema é essa minha solidão, que reforça a sensação de estar perdida e por vezes me deixa sem forças para lutar contra os que não me aceitam, então preciso encontrar os meus iguais, só não sei, AINDA, onde procurá-los...
Ai, meu Deus, agora é que vou enlouquecer mesmo! Olha os preços dos livros deste site...
Karla
às 21:48 ::
Eu sempre tento (e algumas vezes consigo) me obrigar a ler um livro comprado ou emprestado até o final, mas este não dá: Vidas Paralelas, de Plutarco, sobre Alexandre e César. Pô, o Rafael Azevedo me enganou! Eu sei que sou cética demais às vezes, como também crente demais noutras, mas acreditar, pela descrição de Plutarco, que Alexandre era esse "deus", não dá, não! Chamo-o de "deus" porque, segundo Plutarco, o cara era perfeito! Nenhum vício, generoso, corajoso, amigo e herói conquistador!
O início do livro foi legal, a história do casamento dos pais e a vida do Alexandre criança muito interessantes, mas a partir daí o negócio "degringolou" e partiu pra "puxação de saco" desenfreada! Olha, eu até aceito que ele ficasse triste quando o rei Felipe, seu pai, conquistava novos mundos, porque ficava pensando se sobrariam alguns para ele conquistar, mas incendiar palácio histórico e matar amigo de infância em bebedeiras eu não desculpo não! Só porque era Alexandre, o Grande e se arrependeu depois vamos-passar-a-mão-na-cabeça-dele e considerar isso um DETALHE? Tenha santa paciência... Talvez algum dia eu me arrependa (eu sou a própria METAMORFOSE AMBULANTE; não dá pra amanhã escrever embaixo do que eu falei hoje) e o peça emprestado de novo, mas por ora já vai ser despachado pra biblioteca do CCBB...
Karla
às 21:29 ::
...e faltou dizer que meu ego tá lá nas nuvens...
Karla
às 21:12 ::
Só eu mesmo pra ficar roxa (mais do que vermelha) só por ouvir uma cantada por telefone... Mas digamos que não foi uma cantada qualquer: foi uma cantada de alguém que eu queria que me cantasse, essa é a diferença...;) O carinha mais novo, que apareceu lá na agência mês passado, e que inexplicavelmente despertou interesse em mim (e nele também, tá parecendo...rs). Tem uma cara de sério, de quieto, mas é assim que gosto, esses são os melhores, com certeza! Já me disseram algumas vezes - e estavam falando de mim - que tomasse cuidado com as pessoas quietinhas, caladinhas, e com caras de sérias, que elas eram uma surpresa... Pode apostar que sou, viu?
Karla
às 21:09 ::
A semelhança comigo é espantosa...
Karla
às 20:47 ::
domingo, maio 05, 2002
Ufa! Acho que ainda há esperança:
França diz um grande "Não" a Le Pen
"PARIS (Reuters) - A França disse um enorme "não" ao líder de extrema direita Jean-Marie Le Pen na eleição presidencial de domingo, que reelegeu Jacques Chirac com uma vitória esmagadora. Chirac, apoiado pelo principais partidos e diversos grupos de interesse, teve entre 81,7 por cento de 82,5 por cento dos votos. "O resultado é claro -- extrema direita 17,5, democracia 82,5", disse o ministro das Finanças socialista Laurent Fabius logo depois do final da votação".(REUTERS)Karla
às 20:59 ::
...e ao final muito canto e muita dança com o pessoal da Taba da Águia: "Hey, hey, hey, hey, hey, ha, ha, ha..."
Karla
às 20:35 ::
À tarde, falou um pouco o cigano Virgílio sobre o seu povo, de uma maneira bem simples, clara. E depois veio a Leiloca. Bem, ela é um vulcão: começa a falar e não pára mais, e não nos cansa nem um pouco. É uma delícia (e muito divertido) ouvi-la falar sobre as características dos signos...
Karla
às 20:32 ::
Depois foi a vez da Mirna Grzich, jornalista, escritora, etc. Praticamos meditação, mentalização e foi OK.
Começou com a Carmen Romo e o filho, Dario, nos falando um pouco sobre cura quântica e muito sobre os mistérios do universo. FAS-CI-NAN-TE, e eu poderia ouvi-la durante horas a fio (ela fala "portunhol", e o pessoal se queixou de que não compreendia o que ela dizia, mas deu pra entender tudinho). Ela tem um filho famoso, o Rodrigo Romo, que trabalha com cura quântica também. Pena que falaram durante pouco tempo...
Karla
às 20:23 ::
sábado, maio 04, 2002
Sabia que os mortos gostam muito de mim? Mas, olhem, tragam mais energia positiva, tá?
Karla
às 20:58 ::
E eu comprei uma camiseta da TABA DA ÁGUIA e alguns aneizinhos (quem? você, Karla???) e dancei danças indígenas e fiz relaxamento e participei da biodança e conheci pessoas e abracei muito e ainda deu tempo de paquerar um dos organizadores do Encontro...(rs)
Karla
às 20:45 ::
Coffee break again e após uma palestra sobre Florais da Amazônia e de Saint Germain. Bocejos e mais bocejos.
Aí veio um tal de Sinfrônio, e eu descobri como é a biodança. Sua Santidade o Dalai Lama deve achar tudo de bom... (rssssss)
Karla
às 20:40 ::
Após o almoço, fui lá na tenda da Nadhja e do Alípio, e acho que ficamos amigos.
Aí veio a Rosa Maria, vidente e telepata. Disse o que todos nós sabemos, e o destaque foi uma senhora perguntá-la o que fazer para acabar com as dores que sentia e a palestrante retrucar que o problema dela era espiritual, por ser mal-amada(!), e a solução era uma terapia; a senhora saiu em prantos...
Karla
às 20:38 ::
Depois das 10h, coffee break, coisa e tal, e veio a palestra do "Xamã Empresarial" (?) John Duncan, que também é esposo da jornalista Mirna Grzich. Americano, não sabe falar português - entendi tudinho o que ele falou, sem precisar de tradução - e foi necessário uma tradutora interrompê-lo a toda hora. Não sei se por isso ficou meio monótona a palestra, mas também os ensinamentos dele não foram muito claros; era tudo muito "vago", e a minha impressão foi de estar ouvindo mais um escritor de livros de auto-ajuda.
Karla
às 20:32 ::
SÁBADO:
Logo cedo foi uma festa gostosíssima, comandada pela xamã Marise (Yatamalo) e sua irmã, Maria d'Águia: sentamos todos juntos, formando um círculo, e haja cantos, incensos para purificação, dança dos índios e até uma mentalização que me fez muitíssimo bem; ao som da minha voz deixei sair tudo de ruim, fiquei leve, leve...
Karla
às 20:27 ::
Começou com as apresentações dos palestrantes, e aí o lama Padma Samten falou calma e sabiamente sobre as leis e verdades do budismo, sempre dando exemplos baseados em acontecimentos do dia-a-dia. Entre outras coisas, falou que os nossos desejos podem ao mesmo tempo trazer alegria e sofrimento, não sendo esse último uma fatalidade, podendo ser revertido; difícil explicar tudo o que foi dito, mas a mensagem ficou gravada aqui, dentro de mim, e Sua Santidade o Dalai Lama se orgulharia muito...(rs)
Karla
às 20:23 ::
E cheguei em casa ainda há pouco, depois do Encontro. Cansada mas feliz... :)Karla
às 20:16 ::
sexta-feira, maio 03, 2002
Que bom estar de bem com a vida, ouvindo Muskrat Love do America após um dia estafante, navegando um pouco aqui até a hora de ir ao Encontro...
Karla
às 17:47 ::
quinta-feira, maio 02, 2002
E a incursão pelo Hiper me fez comprar de novo um livro, agora uma gramática de inglês. Não tinha o do FCE, então comprei o do Intermediate mesmo, pra não ir com muita sede ao pote (Advanced - CAE ou Proficiency). INTERMEDIATE LANGUAGE PRACTICE, by Michael Vince: simples (sem figuras coloridas), com muitos exercícios e barato; meu espírito compulsivo tá se "mordendo" pra voltar lá e comprar o ADVANCED (sou um caso perdido, mesmo)...
Karla
às 19:53 ::
O povo quer saber: ô Deus, por que é que a gente só encontra aquela paixão de adolescência quando tá no PIOR dia, desarrumada e morta de cansaço??? Por que será que eles não aparecem quando a gente tá se sentindo uma deusa?
E o pior é quando eles ficam encarando, mostrando que te reconheceram, e você disfarçando sua presença, louca pra dizer: "Com licença, tá pensando que sou a Karla? Ah, não, meu filho: aquela lá virou escritora, escreveu um livro revolucionário, apaixonou-se por seu belo e privilegiado financeiramente - "riqueza", pra mim, não está associada ao vil metal - editor e vive agora em férias permanentes em um paraíso tropical!"
Karla
às 19:44 ::
quarta-feira, maio 01, 2002
É uma alegria reler um livro da minha infância e descobrir que ainda sinto a mesma emoção; sinal de que ainda guardo um pouco daquela espécie de crença inocente em conto de fadas, e ainda não perdi todas as ilusões. O livro? Vida e Paixão de Pandonar, o Cruel, do João Ubaldo Ribeiro. Pena que não achei nenhuma figura dele na net...
Karla
às 19:32 ::
É uma merda constatar que nasci com uns 15 anos de atraso, no mínimo:
VENTURA HIGHWAY (Bunnell, 1972)
Chewing on a piece of grass
Walking down the road
Tell me, how long you gonna stay here, Joe?
Some people say this town don't look good in snow
You don't care, I know
Ventura Highway in the sunshine
Where the days are longer
The nights are stronger than moonshine
You're gonna go I know
'Cause the free wind is blowin' through your hair
And the days surround your daylight there
Seasons crying no despair
Alligator lizards in the air, in the air
Did di di di dit ...
Wishin' on a falling star
Waitin' for the early train
Sorry boy, but I've been hit by purple rain
Aw, come on, Joe, you can always
Change your name
Thanks a lot, son, just the same
Ventura Highway in the sunshine
Where the days are longer
The nights are stronger than moonshine
You're gonna go I know
'Cause the free wind is blowin' through your hair
And the days surround your daylight there
Seasons crying no despair
Alligator lizards in the air, in the air
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
O lobo da estepe O príncipe
O processo O que eu amava O senhor das moscas
O tempo e o vento
O velho e o mar
O vermelho e o negro O vôo da gaivota Os ancestrais de Avalon Os catadores de conchas
Os dez dias que abalaram o mundo Os Incas: a princesa do Sol
Os seis meses em que fui homem
Os Maias
Os Sertões Paula
Perto do coração selvagem Pride and Prejudice Razão e Sentimento Relato de um náufrago
Terra e Cinzas Violetas na Janela Zona Morta