"Desencalhar", "despertar o vulcão", "matar cachorro a grito": quebrei o recorde de chavões neste blog... Agora vou lá estudar, porque ainda hei de postar aqui o link pro meu nome no resultado do vestibular. Adiós!
Karla
às 21:55 ::
Acho que pegou mal, hoje, ter pedido mais de uma vez pro gerente despachar o mail sobre a permuta; não devia ter "escancarado" a minha felicidade por estar saindo da agência...
Perguntar não ofende: por que é que o gerente anda querendo que eu me envolva com alguém, hein? Antes "jogava" o colega pra cima de mim, e agora é um cliente: será que pensa que tô precisando quem me "desencalhe"? Olha, até que não tô mal, não, tenho até uns pretendentes. Ok, não são lá "essas coisas", não têm o poder de despertar o vulcão aqui dentro, mas não se pode dizer que eu esteja matando cachorro a grito, mon ami!
Karla
às 21:53 ::
Agradecendo ter sobrevivido ao dia de hoje: dá pra suspeitar como ele foi?
Karla
às 21:30 ::
terça-feira, agosto 13, 2002
Dinheirinho no bolso: Eric vendeu os meus CDs usados do Rush!
Karla
às 21:43 ::
Eu tava ensaiando uma homenagem à Amoxicilina, o antibiótico que devolveu as minhas noites de sono, mas mudei de idéia: ela arruinou tanto o meu pobre estômago que ando enjoada o dia todo...
E por falar em enjôo: de onde foi mesmo que eu tirei essa idéia de estudar pro vestibular, hein???
Karla
às 21:19 ::
domingo, agosto 11, 2002
Dalí, Redon, Magritte, Cézanne? Claro que vou!
Karla
às 17:51 ::
Não sei se é porque sou uma boa ouvinte, uma boa incentivadora, ou o quê, mas acho que ele gosta de mim: ontem à noite mais um convite, dessa vez pra conhecer um barzinho novo na praia. Dá pra desconfiar de algo: recuso quase todos e as ofertas ainda continuam!
Karla
às 17:49 ::
Euforia pré-mudança de local de trabalho, pré-vestibular, pré-começo de uma vida nova: aviso que os posts começarão a rarear...
Karla
às 17:36 ::
sábado, agosto 10, 2002
Foi divertido voltar às aulas...
Karla
às 20:59 ::
Morta de cansaço: agora sou "CDF", em ritmo de vestibular...
Bonjour! Je m'appelle Karla.
Je vais très bien.
J'ai vingt-sept ans.
J' habite à João Pessoa.
Je suis employée de banque.
Je suis célibataire.
Karla
às 12:51 ::
SE EU FOSSE CARA-DE-PAU...
...me mandava pro cabeleireiro agora e chegaria amanhã na agência com visual novo.
...ia pro Shopping dar uma "olhadinha" nas lojas, nem aí pra quem me encontrasse.
...ia pro cinema - aquele com o ar condicionado "puro gelo" - aproveitar o desconto das quartas-feiras.
...ia lá pra Oliver passar a tarde conversando com Eric (com o pretexto de saber como vai a queimadura dele).
Pensando bem, a última não precisa tanto assim de cara-de-pau, então, quem sabe?
Karla
às 12:46 ::
Em casa a esta hora: mais uma noite sem dormir. Até liguei, lá pela 1 da madruga, pra Clínica com médico de plantão 24h, mas não quiseram me atender porque já sou adulta. Puxa, cresci e ninguém me avisou...
Karla
às 12:39 ::
terça-feira, agosto 06, 2002
Primeiro dia de aula na Aliança Francesa: só há duas pessoas na turma (contando comigo, claro); caso continue o reduzido número de alunos, terei de me "encaixar" em outro horário. Revoltada, pergunto: por que tenho que ser sempre EU a me encaixar?
Karla
às 22:58 ::
Tristeza. Revolta. Tudo isso e muito mais. E o Winamp insistindo em tocar AQUELA música...
Não deu. Tentei, insisti e não consegui. Entrar em Letras como graduada no próximo semestre? Vá sonhando, queridinha! "The dream is over", "tristeza não tem fim; felicidade, sim" e todos os clichês do mundo reunidos no meu pensamento naquele instante após eu ter ouvido o não dito de forma grosseira pela Coordenadora do Curso. Nem meus documentos ficaram lá. "E se sobrarem vagas?" - eu ainda tive a coragem de perguntar. "Nada, nunca sobra", foi o que eu tive que ouvir. "Plantada" que nem uma tonta em frente à Coordenação vazia e escura quase uma hora para sair com uma cara abatida, derrotada. O funcionário até que tentou me animar: "Não vai tentar outro curso?". Virei-me, desconsolada mas enfática: "Não, eu só queria se fosse Letras!". "Então vai ter que fazer vestibular..." Senti que ele notou que eu tava querendo muito ingressar no curso, mas a vida real não é como nos filmes, nos quais a mocinha sai desesperada, chorando, e o vilão, arrependido, faz uma "mea-culpa", corre atrás dela e diz: "Esquece o que eu disse, a vaga é sua, a gente dá um jeito". Pára de ler romances, Karla. Aterrisa aqui na Terra que é o teu lugar; acostuma-te, ou o farão à força...
Karla
às 22:25 ::
segunda-feira, agosto 05, 2002
Espelho, espelho meu: existe alguém com o "Favoritos" tão abarrotado quanto eu?
Karla
às 20:55 ::
Crise no meio do expediente, hoje. Droga, NÃO POSSO continuar doente: amanhã será o início do resto da minha vida, caramba!
Karla
às 20:05 ::
Palmas pra mim: mudei. Deixei de ser aquela tola imbecil de antes: consegui desenvolver uma camada protetora no coração, imprescindível pra evitar arranhões, hematomas e outros ferimentos mais graves. Já consigo ver daqui um pouco da carapaça: tímida, nem fina nem grossa, parecendo meio vulnerável, mas não há enganos - ela lá está. E lá irá permanecer, até o momento em que EU desejar baixar a guarda e arriscar um vôo mais alto. Vôos são bons (mesmo sabendo da probabilidade de quedas), mas são melhores ainda quando se está no comando; é assim que deve ser. E será.
Karla
às 19:52 ::
domingo, agosto 04, 2002
Dou a mão à palmatória: ele acabou de chegar do show e a primeira coisa que fez foi me ligar pra convidar pra jantar. Vou ali me internar numa clínica até essa tosse maldita passar e já volto...
Karla
às 20:27 ::
Que país é este?
Fragmento 4
Minha geração se fez de terços e rosários:
- um terço se exilou
- um terço se fuzilou
- um terço desesperou
e nessa missa enganosa
- houve sangue e desamor. Por isto,
canto-o-chão mais áspero e cato-me
ao nível da emoção.
Caí de quatro
animal
sem compaixão.
Uma coisa é um país,
outra uma cicatriz.
Uma coisa é um país,
outra é abatida cerviz.
Uma coisa é um país,
outra esses duros perfis.
Deveria eu catar os que sobraram
os que se arrependeram,
os que sobreviveram em suas tocas
e num seminário de erradios ratos
suplicar:
- expliquem-me a mim
e ao meu país?
Vivo no século vinte, sigo para o vinte e um
ainda preso ao dezenove
como um tonto guarani
e aldeado vacum. Sei que daqui a pouco
não haverá mais país.
País:
loucura de quantos generais a cavalo
escalpelando índios nos murais,
queimando caravelas e livros
- nas fogueiras e cais,
homens gordos melosos sorrisos comensais
politicando subúrbios e arando votos
e benesses nos palanques oficiais.
Leio, releio os exegetas.
Quanto mais leio, descreio. Insisto?
Deve ser um mal do século
- se não for um mal de vista.
Já pensei: - é erro meu. Não nasci no
tempo certo.
Em vez de um poeta crente
sou um profeta ateu.
Em vez da epopéia nobre,
os de meu tempo me legam
como tema
- a farsa
e o amargo riso plebeu.
(Poeta Affonso Romano de Sant'Anna)
Karla
às 15:37 ::
Pintar o meu cabelo da cor que ele escolheu? Nem pensar!
Ele diz: "Vem pra cá pra gente conversar... Tô aqui sozinho..." Perguntar não ofende: e se tivesse acompanhado, teria me chamado também?
Karla
às 15:12 ::
Mais uma madrugada sem dormir: será que nunca mais vou ficar curada dessa alergia? Pilhas de remédios, inalação, nebulização; tirei tudo do quarto que pudesse juntar um grãozinho de poeira e nada! Minha mãe diz que é o micro (rs): me proibiu de chegar perto dele ontem à noite e tirou das minhas mãos um livro (não dá pra ficar vendo novela, não agüento). Segundo ela, eu preciso relaxar; ela diz que é a tensão de ficar em frente ao micro ou lendo alguma coisa que me faz tossir tanto. O que é que eu posso fazer? Fiz tudo o que ela mandou e nada: passei uma das piores noites da minha vida. Ah, ela tava lá, junto de mim, o tempo todo. Pensando bem, não foi de todo ruim a noite...
Karla
às 15:08 ::
Medo: os comentários já estão disponíveis...
Karla
às 14:31 ::
Será possível que agora vou precisar usar máscara toda vez que usar o micro? O que é que tem aqui no meu quarto que me faz tossir tanto, pombas?
Karla
às 21:59 ::
Alguém que queira me ajudar, por favor compre todo o estoque de Moça Fiesta do mercadinho aqui perto, pode ser?
Karla
às 21:03 ::
Eu juro que tento gostar de assistir essas novelas da Globo (porque das outras emissoras, sem chance!); o lance de encontrar prazer em programas de gosto popular, entendem? Eu vou lá, sento no sofá, "prego" os olhos na TV, mas depois dos primeiros 5 minutos começa a impaciência: os atores desandam a falar sandices, com o propósito de fazer rir, e nada de eu achar graça; começo a balançar as pernas e olhar pros lados, até que vejo o controle remoto e troco de canal com todo fervor. Por que eu tô falando nesse assunto? Ora, acabei de desligar a TV da sala porque não tava mais agüentando ouvir a lenga-lenga da novela das sete, só isso!
Karla
às 20:29 ::
quinta-feira, agosto 01, 2002
...e eu me livrei de mais uma "reuniãozinha" chata da turma na casa de Pat (despedida da chata que está morando em SP) e fui com Bet, Niv e Rô ao rodízio de pizza: como eu saí ganhando na troca!
Karla
às 22:37 ::
Lá vou eu terça-feira me inscrever no curso de Letras, como graduada. Acho que o melhor mesmo é me habilitar em língua inglesa, há duas vagas para o período noturno, estou motivada, mas o detalhe de "complementação de estudos" não sai da minha cabeça...
Já a transferência para a ag. do Shopping eu sinto que está bem perto de acontecer...
Karla
às 22:24 ::
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
O lobo da estepe O príncipe
O processo O que eu amava O senhor das moscas
O tempo e o vento
O velho e o mar
O vermelho e o negro O vôo da gaivota Os ancestrais de Avalon Os catadores de conchas
Os dez dias que abalaram o mundo Os Incas: a princesa do Sol
Os seis meses em que fui homem
Os Maias
Os Sertões Paula
Perto do coração selvagem Pride and Prejudice Razão e Sentimento Relato de um náufrago
Terra e Cinzas Violetas na Janela Zona Morta