Fui agora à noite assistir uma palestra muito boa sobre o nazismo e o holocausto, conferida por um professor da facul. Mesmo sendo em um centro de cursos bem rígido, com o aviso de que quem chegar atrasado não poderia entrar, não começou na hora (eu e essa minha mania de achar que algum compromisso possa começar no horário combinado, aqui no Brasil...). Mas irritante mesmo foram os comentários de uns 3 indivíduos que estavam do meu lado, do meio pro fim, atrapalhando a minha concentração; e olha que um dos "conversadores" é um professor de lá... Chato, muito chato.

Psicóloga nova, hoje: interessante como só consigo chorar - de soluçar - durante as sessões da terapia; ao menos lá eu consigo me soltar.

Saudade é uma coisa chata, viu? Essa história de "sentir falta" da companhia de alguém é muito triste. E o dia 5 que não chega...

Férias, férias, férias da facul: ô coisa boa!

Semana que vem, mais uma tomografia do pulmão: dá sempre um frio na barriga, não tem jeito. Ah, tomei coragem e vou fazer exames pra ver se é possível operar a miopia.

O que não está sendo fácil é agüentar a pressão dos meus chefes, que ficaram chateados com a minha recusa a não concorrer à vaga de gerente de contas. "Nomeação garantida", me disseram. Nem sei direito quanto eu iria ganhar a mais, mas não tô a fim de ficar amarrada a uma função desgastante, estressante e etc., por dois anos, e talvez ter que abandonar o curso de História, por qualquer mil reais a mais no final do mês. Tô sofrendo muitas críticas, tá sendo desconfortável (e olha que o pessoal daqui de casa nem sabe disso), mas quer saber? Falem o que quiserem, não tô arrependida (e sei que não vou ficar). Só quero é ser feliz, ponto. E sigam-me os bons!

Voltei. Pensei que não fosse sobreviver aos "estresses" de muito trabalho e muita matéria pra estudar, mas ainda tô viva. Um "piripaque" no estômago ali, uma vontade de chorar de desânimo aqui, mas ainda tô inteira.

Ontem tive consulta com a nova psicóloga: começo a terapia no próximo sábado. Porque apesar de todas as lições desses últimos 540 dias, ainda me incomodo demais com o que os outros vão pensar, e continuo agindo como acho que queriam que eu agisse. Vou mudar, vou sim.

Sabe o "cara legal"? Dei uns dois foras nele, torci pra ele se afastar, mas quem disse que desistiu? Continuou, de um jeito discreto, tentando me agradar, chegando perto e acabei dando uma chance a ele. Não é nada oficial, estamos só "ficando", mas ele é tão gracinha e me faz tão bem que, assim que voltar das férias em Sampa, acho que o namoro vai se tornar oficial. Mas que ainda me assusto com a intensidade dos sentimentos dele, isso não posso negar...

Prometi a mim mesma que vou deixar de ser boba, e vou.