E eu passseeeeiiiii no vestibular!!! Aqui em casa a felicidade é dupla: depois de três anos sem sucesso, a minha irmã também foi classificada! Anotem aí: já tô subindo o primeiro degrau em direção à realização dos meus sonhos...
Karla
às 17:00 ::
domingo, março 30, 2003
E amanhã eu queria poder ficar em casa e pular de alegria se tiver passado (no vestibular) ou chorar até morrer se tudo tiver dado errado. Mas a vida é uma droga, e eu vou ter que ficar roendo as unhas trancada no Banco pensando porque é que não me ligaram ainda enquanto a gerente-substituta-de-meia-tigela me torpedeia de serviços chatos que ELA deveria fazer. (suspiro)
Eu já falei que vou passar a noite em claro? Ora, mas é óbvio que vou...
Karla
às 21:32 ::
E fui a uma banca de revistas e qual a minha surpresa: lá estava o livro da Clarah! Compra muito adiada por causa do salário que não dá pra nada, claro que, ao ver o único exemplar, não resisti mesmo. Devorei-o de uma só vez, sem nenhum arrependimento; agora sou mais fã do que nunca.
Karla
às 21:08 ::
quinta-feira, março 27, 2003
E a agonia da espera vai me torturar até segunda...
Karla
às 23:12 ::
Mais dois blogs aí ao lado: um gostoso de ler, de uma brasileira (?) que está em Israel e outro de um rapaz de Bagdá. Ambos me fizeram cair em mim e, mais uma vez, reconhecer a pequenez dos meus problemas diante de algo bem maior - a guerra ou a probabilidade dela acontecer. Vontade de largar tudo (uma vida que me parece tão sem sentido), associar-me a uma ONG pró-causas humanitárias e usar para benefício de alguém todo esse meu potencial adormecido. Tanta coisa para fazer, tantos para ajudar, e eu desperdiçando o meu esforço em prol de um característico representante do capitalismo (financeiro) selvagem (leia-se o Banco Tal, onde trabalho). A sensação de inutilidade me deprime mais e mais a cada dia.
O mundo em guerra e eu postando sobre crepes: quanta futilidade...
Karla
às 11:51 ::
sábado, março 22, 2003
Quando eu era menina, quando alguma moça fazia uma comida gostosa, alguém dizia:"Hummm, já pode casar!" Fui crescendo e me desesperando, achando que não iria conseguir casar nunca, dada a minha total inaptidão para a culinária. Até pouco tempo atrás, depois de umas tentativas fracassadas, só conseguia fazer direito ovos fritos, uma ou duas sobremesas e só. Mas desde o final de semana passado, já posso começar a procurar um marido: aprendi a fazer crepes (na Aliança Francesa) e eles ficaram uma delícia!
Karla
às 20:37 ::
Eu quero um emprego melhor, com certeza. E que pague no mínimo o dobro do que ganho agora. Mas é certo que ele não cairá do céu (pelo menos não pra mim, não é, Lu?), e Karla mais uma vez irá cumprir a sua penitência: deixar os maravilhosos livros de lado e "meter a cara" em códigos e livros afins. Só até 15 de junho, né? Vou ver se sobrevivo até lá.
Karla
às 00:56 ::
E sexta fui assistir ao Demolidor, com o ex que eu gosto como se fosse um irmão. Filme monótono, cadeira pouco confortável e eu ainda tive que mentir que estava com saudade. Chato ter que fugir dos assédios dele, quando poderia ter restado apenas uma amizade sem compromisso; raiva por não poder mandar nos meus sentimentos e transferir para ele tudo o que (ainda) sinto pelo Cara-de-pau. O inferno, com certeza, é aqui.
Karla
às 14:49 ::
Eu preciso parar de achar que fui a escolhida para carregar todos os problemas do mundo nas minhas costas.
Karla
às 14:26 ::
sábado, março 15, 2003
Os caras da empresa de internet (a cabo) me deram um bolo, hoje. E ainda é preciso fazer revezamento pra poder conseguir falar com a empresa através do SAC (que eles dizem ser Serviço de Atendimento ao Cliente); a minha vontade mesmo era dizer aonde eles deviam enfiar o SAC deles.
Mas "nem tudo são lágrimas", gerente também é cultura: o da minha agência me indicou a trilogia Os Subterrâneos da Liberdade, do Jorge Amado. Por um milagre dos céus, minha mãe uma vez comprou a coleção toda do escritor baiano, e já comecei a ler. Os livros, esses sim, nunca me deixam na mão.
Karla
às 18:41 ::
quinta-feira, março 13, 2003
Falta de vontade de postar: nuvens cinzas e trovadas no período pós-TPM. Chilique de hormônios femininos; daqui a pouco passa.
Karla
às 18:56 ::
"I do believe in destiny. I believe that we are dealt a hand of cards and we have to play the game of life as best we can. And often the cards are marked." (Isabel Allende)
Karla
às 19:39 ::
Mais uma vez lendo Isabel Allende, desta vez Paula: claro que já estou envolvida com a história, naturalmente não consigo largar o livro e, com os hormônios a mil, sinto outro efeito colateral - romantismo à flor da pele. Lógico que tem participação do Cara-de-pau nessas sensações todas: ele finalmente comprou um apartamento, e talvez isso possa ser o início do fim. Mistura de tristeza por não estar vivendo esse momento junto com ele e um frêmito de ansiosa antecipação. Os deuses lançaram seus dados e eu o perdi; mas a esperança do desembarque juntos, essa ainda não...
Karla
às 18:17 ::
Contrato assinado, só falta a instalação: conexão via cabo, aí vou eu!
Karla
às 17:57 ::
terça-feira, março 04, 2003
Mais um desejo de consumo: crônicas de um correspondente internacional (um das profissões dos meus sonhos quando menina) sobre suas missões no mundo todo. E porque livros nunca são demais, mes ami.
Karla
às 21:19 ::
segunda-feira, março 03, 2003
Mais alguém passou a noite da segunda-feira de Carnaval assistindo a um especial do ABBA na TV? E com direito a "Dancing Queen" com os integrantes do grupo em roupa de época na Swedish Royal Opera?
Karla
às 23:59 ::
E a minha amiga Lu me liga ontem, chamando pra uma reuniãozinha amanhã, na casa dela: "Karlinha, vem todo mundo. Todos para quem liguei não vão viajar". Crise "braba": nem pra quase vizinha Recife o pessoal "tá podendo"...
Karla
às 15:25 ::
A biblioteca - a única coisa de que sentirei falta quando sair do Banco - me deu uma alegria dupla, ontem: não é que estavam lá, "dando sopa", os dois volumes do "Brasil sem retoque" do Carlos Chagas?
Karla
às 15:21 ::
Não, eu não tenho mais paciência pra agüentar essa porcaria de conexão discada.
Karla
às 15:17 ::
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
O lobo da estepe O príncipe
O processo O que eu amava O senhor das moscas
O tempo e o vento
O velho e o mar
O vermelho e o negro O vôo da gaivota Os ancestrais de Avalon Os catadores de conchas
Os dez dias que abalaram o mundo Os Incas: a princesa do Sol
Os seis meses em que fui homem
Os Maias
Os Sertões Paula
Perto do coração selvagem Pride and Prejudice Razão e Sentimento Relato de um náufrago
Terra e Cinzas Violetas na Janela Zona Morta