Mau sinal: apesar do dia de folga, não fui renovar meu passaporte. Isso significa que o entusiasmo pela viagem está enfraquecendo, embora esteja devorando o guia, vendo filmes sobre o assunto e relembrando a conjugação dos verbos (dois anos de aula que até serviram, sabe?). Já registrei no sistema a intenção de férias a partir de 5 de novembro, quando não haverá conflito com outro colega, será primavera no Peru e, se Deus permitir, não choverá muito. O problema é que não dá pra ir "por conta própria" (fazer reserva por telefone ou internet, nem pensar) e as excursões que andei vendo são muito caras pro meu bolso para menos de uma semana de viagem (sou muito covarde pra fazer dívidas para momentos de "prazer"). O pior é que, como sei que não poderei tomar Sol pelo menos até o começo do ano que vem, vai ser difícil rolar outra viagem nas férias. Ó vida.
Clima tenebroso, depressivo no trabalho. Cada um indo para uma agência diferente (inclusive o chefinho camarada (por que não é o chefão, hein?)) e não fui chamada para o cargo de analista para qual me candidatei ("cartas marcadas", eu já desconfiava). Uns trabalhando muito, outros fugindo, injustiça tamanha que por mais de uma vez deu vontade de levantar da cadeira e gritar no meio da tarde. Juro que deu, deu sim. Mas eu engoli de volta, já é difícil ser mulher e jovem, não dá para ser louca também. Resultado: doença, claro, e uma dor no tórax que pensei que tivesse chegado a minha hora - de ir pro hospital, claro; tenho certeza que vou passar dos 70, só não sei se decrépita ou não -. O pior é que em todos os momentos da agonia do câncer eu ainda olhava o céu e via um azul brilhante; nessas últimas semanas, tá tudo cinza.
Pelo barulho dos fogos (e cheiro de fumaça, apesar de todas as portas e janelas fechadas), parece que ontem era véspera de São João lá fora, mas no meu mundinho, não: passei o dia assistindo a terceira temporada de House e tomando sorvete. Parece que a fase "tô nem aí pro mundo" não tá nem perto de acabar.
Dia de celebração: os 32 anos recém-completados, a alta da fisioterapia e o prognóstico muito otimista do ortopedista - nenhuma cirurgia à vista, aleluia! Agora é só contar os dias para as férias - possivelmente em novembro - e a realização de um sonho antigo: conhecer Machu Picchu. É hora de preparação, pois tudo indica que a segunda parte da minha vida acabou de começar.
Minha primeira decepção com o Submarino: o pedido que fiz perto da meia-noite de 31 de maio, previsto para chegar até quarta passada, dia 6, nem sinal. Sabe aquelas fases em que tudo, tudo dá errado? Até evitando sair estou, com medo do lazer se transformar num desastre.
Sabe qual é a minha mais nova meta, no Banco? Não é nada mais do que aprender com o meu chefe a ter a cara-de-pau de chegar atrasado, passar o dia enrolando e ainda ficar revoltado por terem cancelado a folga por causa da vinda do Gerente de Mercado. E a cara que ele fez, fingindo que queria a folga pra visitar a irmã doente, quando iria mesmo é para o São João em Campina Grande? Um chefe folgado atrás do outro é carma, só pode ser.
Férias, ao menos da facul, já que vou sair do micro daqui a pouco pra estudar para uma certificação do Banco. Semana passada: últimas provas, correria para concorrer a uma comissão melhor aqui mesmo em João Pessoa, dias inteiros "rangendo dentes" porque o chefe só chega atrasado e é muito folgado e passa o dia navegando na internet e os chefões não fazem nada. Injusto, muito injusto.
Não acredito nessa história de "valer tudo" no amor (na guerra, sei que nada vale), mas alterar uma foto pra fazer ciúme é perdoável, não é não? Tá bom, é só pra chamar a atenção, mas alguém mais precisa sentir ciúme, não quero esse sentimento só pra mim. Vou arriscar de novo, que se dane.
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
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