O quê? Já acabaram as Olimpíadas? Não vi um jogo sequer. Os e-mails eu leio correndo, à noite, morta de sono. 10 horas de sono seguidas da sexta para o sábado e de ontem para hoje, que as emoções da semana que passou foram muito fortes.
Penso, penso, penso - quase comprei o "Não leve a vida tão a sério" - mas só consigo chegar a uma conclusão: não sei viver.
Doze horas - eu disse DOZE horas - de trabalho e muita frustração: de todos os clientes, deu tudo errado para um - e somente um - dos meus; se vocês soubessem a vontade que estou de esganar o funcionário da empresa E., não me deixariam sair na rua. Porque você ligar às 8:30 da manhã e pedir pra ele não fazer nada além do que o técnico manda, ensiná-lo direitinho e esperar que ele siga as instruções à risca, não é querer muito, é? E estamos falando de um quantia considerável de dinheiro, mes amis, imaginem se não fosse...
Será que se eu pedisse com jeitinho a Eliza Dushku me deixaria reviver o dia de hoje?
Segunda-feira começaremos a atender os clientes, e eu sou só ansiedade. Engraçado quando lembro o quanto estava entusiasmada na segunda passada, até saber com que gerente eu iria trabalhar. De "metido a besta" quando o conheci, agora passou a "infantil", porque não dá para disfarçar: se você não conhece o dia-a-dia de uma agência, abaixe a cabeça e aproveite para aprender com os colegas, e não tente dissimular sua ignorância proferindo frases decoradas das instruções codificadas do Banco. Parece que eu, além de precisar aprender muita coisa nova, ainda vou precisar "segurar" o gerente para que ele não dê muita mancada - por essa eu não esperava.
O salário aumentou bem, mas o trabalho aumentou bastante. Mas isso não teria tanta importância, se eu não tivesse me tornado assistente do gerente "anão de jardim" metido a besta. Saco.
Você pode até tripudiar, mas sonhei ontem que cantava uma música revolucionária cubana em homenagem a Che, com a mão no coração. E, de tão emocionada, chorava. Juro que nem eu entendi.
Se eu fosse sortuda o bastante e um gênio aparecesse e me concedesse três desejos, eu só pediria para saber o que se passa na mente de três pessoinhas complicadas. Só isso.
Eu costumava se bastante destemida nesses assuntos, só que agora a coragem cedeu um espaçozinho para a cautela, e eu acho bom que seja assim. Autodefesa, entendem? É uma pena, mas é necessária: não entendo as pessoas, acho que nunca as entenderei. Hora do clichê: amanhã é outro dia. Seguirei.
Acabou de ligar uma atendente da TERCEIRA administradora que me oferece cartões nesse último mês. Não, não quero, só tenho um e já é mais do que o bastante; gostaria muito de ter todo o dinheiro que eles pensam que tenho pra precisar de quatro cartões de crédito. Já perdi a paciência: me esqueçam.
Feriado na cidade, madruguei hoje e fui assistir à primeira sessão da pré-estréia de Eu, Robô: cinema vazio, fiquei esparramada na poltrona, apreciando os efeitos visuais do filme e - Beth, você TEM que assisti-lo - do Will Smith. O tema de robôs-que-desenvolvem-características-humanas é meu velho conhecido, nada de novo foi acrescentado hoje. E muita, mas muita propaganda: marca de aparelho de som, de tênis, de carro; só faltou ele olhar pra câmera e dizer: "Eu uso o tênis da marca tal, e você? Já comprou o seu?" Os patrocinadores são necessários, não é? Paciência.
Ontem também foi dia de ir novamente a Recife: correria na ida e na hora do almoço, trânsito pesado na volta, ao chegar agradeci a Deus ao ver a minha cama prontinha, me esperando. Apesar do cansaço, porém, a viagem foi mais produtiva do que a anterior: os conhecimentos que estamos adquirindo ao trocar idéias com os colegas não se pode encontrar em nenhuma instrução do Banco, e a generosidade dos colegas torna essas visitas ainda mais especiais. Só posso dizer que tudo está acontecendo ao mesmo tempo, mas está valendo a pena: sensação boa como essa não há.
Não espalhem, mas ontem sonhei que estava imersa em uma banheira enorme, cheia de chocolate; o resto não conto, é segredo de Estado. Algo a ver com o pecado da luxúria, se é que vocês me entendem... O porém é que agora tenho um problema: como é que eu faço para realizá-lo???
"I always tell the truth. Even when I lie." (Tony Montana)
Dia de ficar à toa e assistir ao magnífico Scarface, com Al Pacino em um dos seus melhores dias, como o cubano que emigra para os EUA e funda um império a partir do tráfico de drogas. Michelle Pfeiffer, figurinos e trilha sonora a la anos 80, motivos de risos do começo ao fim. Em que planeta eu estava todo esse tempo, para nunca tê-lo assistido antes?
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
O lobo da estepe O príncipe
O processo O que eu amava O senhor das moscas
O tempo e o vento
O velho e o mar
O vermelho e o negro O vôo da gaivota Os ancestrais de Avalon Os catadores de conchas
Os dez dias que abalaram o mundo Os Incas: a princesa do Sol
Os seis meses em que fui homem
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Perto do coração selvagem Pride and Prejudice Razão e Sentimento Relato de um náufrago
Terra e Cinzas Violetas na Janela Zona Morta