Nada como sol, mar, amigos e risadas, mas faltou o "algo mais", que não aconteceu. E eu sempre a me perguntar como é que eu consigo ser tão boba assim.
Karla
às 19:31 ::
sexta-feira, agosto 29, 2003
Terra chamando ...: volte imediatamente que esse mundo não é tão cor-de-rosa como você pensa.
Karla
às 23:31 ::
quinta-feira, agosto 28, 2003
Parece que finalmente estou aprendendo a me "desligar": muita gente falando alto ao mesmo tempo no banco e eu calminha, calminha; TV com o volume "nas alturas" - meu pai anda meio surdo - e eu nem aí. E para melhorar o astral, o programa do próximo final de semana será ficar de papo pro ar numa praia perto daqui, na casa de uns amigos. E vai ter muito Sol, amigo bebendo além da conta e fazendo strip, todo mundo dormindo junto (isto é, no mesmo quarto) e a lua bem pertinho, ao alcance da nossa mão. Ah, e ele também vai, claro. :-)Karla
às 19:43 ::
terça-feira, agosto 26, 2003
Falei que a história - sobre alguém muito ansioso - tinha a minha cara. Ele respondeu: "Sempre que posso leio essa mensagem. Quanto a (sic) sua ansiedade, depois a gente dá um jeito nela..."
A Associação das Mulheres de Cor Branco-Escritório, através da sua presidente e melhor representante, protesta:
"Srs. fabricantes, nós, pobres cidadãs desprovidas de melanina, não agüentamos mais o suplício de andar de loja em loja atrás de um biquíni que não nos faça parecer uma vela transparente - CRIEM ALGUNS QUE COMBINEM COM A NOSSA COR!!!"
Pela atenção, obrigada.
Karla
P.S.: Ainda mais que a gente não tem esse corpão da Marylin...
Karla
às 20:54 ::
segunda-feira, agosto 25, 2003
Mais uma vez o meu amigo F. alegrou o domingo (ele é aquele que só conheço pela internet). Ambos com a vida sentimental na maior confusão, demos conselhos um ao outro - imagina se eu tô em condições de aconselhar alguém? -, rimos das nossas "trapalhadas" e prometemos "tomar jeito" e tentar de tudo pra ser feliz. Quem foi mesmo que disse que amigos são tudo nesta vida?
Karla
às 22:56 ::
domingo, agosto 24, 2003
Não, não é tristeza: só uma pausa para dar ouvidos à razão. O mundo fica mais colorido quando se está apaixonado (a), eu sei, mas a emoção anda me metendo em frias demais nos últimos tempos.
Karla
às 15:33 ::
Sensação esquisita demais: não, não sou eu quem está vivendo neste corpo. Pelo menos, não é a Karla que eu conheço; tampouco é a que eu sempre desejei que fosse, então esse meio termo está me levando à loucura! Sabe o "meio do caminho e agora pra onde vou"? Desse jeito. Puxa vida, perdi o fio da meada e agora não sei mais onde estou, se na direção certa ou errada, se agindo conforme os meus desejos ou não. Crise de puberdade aos 28 anos, é mole? Bem feito por ter queimado etapas na sua adolescência, garota ingênua! E percebo que, antes de encarnar nesta vida, esqueceram de me dar a dose de malícia mínima necessária à sobrevivência. E vamos em frente, cuidado com o lobo mau te esperando na próxima esquina, little girl. "Como assim, você não desconfiou que era bom demais pra ser verdade? Em que mundo você vive, menina?". Acho que no dos contos de fada, minha senhora, onde todo mundo acredita em todo mundo, todos falam a verdade e são felizes no final. Mas não era pra ser assim???
Karla
às 15:30 ::
sábado, agosto 23, 2003
Resumo da semana:
Trabalho, aula de inglês, cinema (Frida - bom, apesar de tudo), ida ao Projeto Seis e Meia com ele adiada -> tristeza -> e-mail no dia seguinte: "Algumas oportunidades são únicas, deveríamos ter ido ontem..." (depois as mulheres é que são difíceis de entender). Promessa de substituir uma colega ganhando comissão em setembro (só acredito vendo: será que o gerente vai escolher a "turista"?). Convite para um fim de semana - o próximo - na praia com a turma, medo de afugentar a todos com essa minha cor branco-escritório. Chuva, muita chuva, e um sono tranqüilo depois das atribulações.
Life has never been a bed of roses, anyway.Karla
às 17:58 ::
sexta-feira, agosto 22, 2003
Tô precisando de um dia de 27 horas. Alguém???
Karla
às 19:48 ::
domingo, agosto 17, 2003
Socorro! Fase atual: tendência a ouvir músicas "melosas" e suspirar, pensando em alguém. Eu já vi esse filme e a mocinha não se dá bem no final...
Karla
às 20:19 ::
Que o dia de ontem não volte mais: remédio -> efeitos colaterais no estômago -> enjôo até não poder mais. Nossa, não sei como os bulímicos conseguem induzir o próprio vômito após as refeições! Às 21:00, sem ter mais nada no estômago para colocar pra fora, disposta a ir a um hospital, o Dramin me salvou. 12 horas de agonia sem fim que me fizeram ficar com medo de ir ao cinema hoje e, lá, ter uma recaída. Perdi de assistir "Procurando Nemo" com a melhor das companhias!
Karla
às 20:17 ::
sexta-feira, agosto 15, 2003
Lembro quando eu me surpreendia ao entrar em uma página e ler um "Bom dia, Karla"; agora o micro quase adivinha os meus pensamentos e eu nem percebo...
Karla
às 19:57 ::
Com séculos de atraso, finalmente entrou em cartaz aqui. Mas este eu vou assistir sozinha, que não quero perder um único suspiro.
E lá estava eu, olhando a vitrine quando escuto um "oi": me viro e uma repórter de TV me pergunta se eu não queria participar de uma matéria. Logo eu, que pago para não aparecer.... Claro que me desculpei, dizendo que não dava, que era tímida. "Será só uma perguntinha" - disse ela. Mas Karla, a Envergonhada, disse não.
Karla
às 19:41 ::
Muito gostosa a sensação de sentir-se acolhida no meio de pessoas que você nem conhece; eu estava "em casa", entendem? Por isso gosto tanto quando chegam as quintas-feiras, e a próxima será especial: darei a minha contribuição ao grupo também, lendo e (tentando) explicar o que entendi sobre o assunto. Acho que finalmente encontrei o meu lugar.
Karla
às 19:37 ::
quarta-feira, agosto 13, 2003
Próxima parada: Os seis meses em que fui homem. Dela, como não podia deixar de ser.
Karla
às 22:31 ::
Claro que eu tinha que assisti-lo, mas precisava ser tão exagerado? Fiquei tensa na cadeira acompanhando carros colidindo e se incendiando, robôs lutando e o mundo sendo devastado - tudo bem que o meu companheiro de filme também não ajudou, mas isso é outra história. Não é um "filminho ridículo" como alguém escreveu, mas acredito que o tema "máquinas que se rebelam, controlam os sistemas e passam a dominar o mundo (e os humanos)" poderia ter gerado um enredo melhorzinho...
Não sou eu que não estou escrevendo: é o W. Bloggar que não está publicando.
Karla
às 21:36 ::
terça-feira, agosto 12, 2003
Pára tudo que a vida tá passando muito depressa!
Karla
às 19:55 ::
domingo, agosto 10, 2003
Alívio! Ele ainda encontrou humor para me mandar via celular a frase da semana que eu tinha mandado antes por e-mail: "Nunca, mas nunca desista de um sonho. Se não tiver em uma padaria, procure em outra".
Em tempo: Esse aí é outro ele, Naty. E quase tão complicado quanto o outro.
Karla
às 20:13 ::
"Muita coisa a gente faz Seguindo o caminho que o mundo traçou, Seguindo a cartilha que alguém ensinou, Seguindo a receita da vida normal.
Mas o que é a vida afinal? Será que é fazer o que o Mestre mandou E comer o pão que o diabo amassou Perdendo da vida o que tem de melhor . . ."
(Verdade Chinesa, Gilson e Carlos Colla)
Dedicada a mim: a boba em plena TPM que se mete em cada enrascada e tá chorando até com propaganda.
Karla
às 18:28 ::
Não tem jeito: eu sempre acabo estragando tudo (suspiro).
Karla
às 18:15 ::
Passou a fase anti-social: agora me sinto quase que obrigada a sair ao menos uma noite no final de semana. Sexta foi a vez do show de Zé e Elba Ramalho. Muita diversão com os amigos palhaços, mas agora estou num beco sem saída: o que fazer quando um amigo, recém-separado de uma também amiga sua, te convida pra ir ao cinema???
Tudo bem que eu tinha falado que a minha vida tava "parada" demais, mas complicação pouca é bobagem, né?
Karla
às 14:37 ::
sexta-feira, agosto 08, 2003
Dentre muitas que me emocionaram, esta:
"A idéia de que em vez de me aproximar da costa estava me internando no mar durante sete dias me tirou o ânimo para continuar lutando. Mas quando a gente se sente à beira da morte, o instinto de conservação se aguça. Por várias razões aquele dia - o sétimo - era muito diferente dos anteriores: o mar estava parado e escuro; o sol me queimava a pele, morno, calmante, e uma brisa tênue empurrava a balsa com suavidade e me aliviava um pouco das queimaduras.
Os peixes também eram diferentes. Desde muito cedo escoltavam a balsa. Nadavam na superfície. Via-os com nitidez: peixes azuis, pardos e vermelhos. Navegando junto a eles, a balsa parecia deslizar sobre um aquário.
Não sei se depois de sete dias sem comer, à deriva no mar, a gente chega a se acostumar a essa vida. Talvez sim. O desespero do dia anterior foi substituído por uma resignação molenga e sem sentido. Estava certo de que tudo era diferente, de que o mar e o céu tinham deixado de ser hostis, e que os peixes que me acompanhavaam na viagem eram amigos. Meus velhos conhecidos de sete dias."
(Gabriel García Márquez, Relato de um náufrago, Ed. Record, pp. 75-76)
Karla
às 19:25 ::
quarta-feira, agosto 06, 2003
Nunca imaginei que leria uma frase dessas algum dia. E ainda por cima na capa da BBC Mundo.
Acabei "O amor nos tempos do cólera". E me surpreendi me perguntando o quanto de Florentino Ariza devo ter dentro de mim.
Que venha o Relato de um náufrago, e Deus abençoe o Gabo por ter me ensinado a enxergar com naturalidade os fatos extraordinários da vida.
Karla
às 20:23 ::
1.º dia de aula de inglês: como é bom saber que preciso de pouco para ser feliz!
E a porcaria da greve continua. As aulas estavam programadas para começar no dia 15 de setembro. Mas janeiro,' tá bom' pra vocês?
Karla
às 00:15 ::
Que bom que fui a última a saber que houve um Simpósio Nacional de História aqui onde moro... Outra oportunidade como essa, aqui nesta cidade esquecida pelos organizadores dos grandes eventos, quando, Deus?
Karla
às 00:13 ::
domingo, agosto 03, 2003
Alguém tem paciência para agüentar essa conexão hoje? Eu não.
Karla
às 16:28 ::
Acho que nunca vou me acostumar com a capacidade de homenzarrões de mais de 30 anos se encherem de bebida alcoólica, comportarem-se como crianças e acabar com uma noite que tava tão divertida. Depois não entendem quando eu faço uma cara de tédio e digo que prefiro ficar em casa...
Karla
às 16:27 ::
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
O lobo da estepe O príncipe
O processo O que eu amava O senhor das moscas
O tempo e o vento
O velho e o mar
O vermelho e o negro O vôo da gaivota Os ancestrais de Avalon Os catadores de conchas
Os dez dias que abalaram o mundo Os Incas: a princesa do Sol
Os seis meses em que fui homem
Os Maias
Os Sertões Paula
Perto do coração selvagem Pride and Prejudice Razão e Sentimento Relato de um náufrago
Terra e Cinzas Violetas na Janela Zona Morta