Eu já falei que voltei a me corresponder com o Cara-de-Pau? Pois é.
E já completei dizendo que isso pode ter sido a coisa mais burra que já fiz na vida? Então.
Karla
às 22:42 ::
Sim, eu preciso (e muito!) que tudo dê certo e eu consiga instalar internet a cabo aqui em casa. Porque não, eu não agüento mais pagar contas altas pra Telemar SEM ter ficado conectada tanto tempo; e porque sim, eu mereço ficar navegando relaxada, sem ter que ficar olhando a duração da conexão todo o tempo. Basta de stress - já não tenho "aporrinhação" suficiente lá no Banco?
Falando nisso, gostei da idéia do gerente: ele falou que no seu último dia de Banco, se ouvisse uma mínima reclamação de cliente, iria xingá-lo com todos os palavrões que conhecia (tudo o que quis dizer aos clientes abusados esses anos todos). Sabe que só de imaginar a cena já me senti um pouco vingada?
Karla
às 22:40 ::
domingo, fevereiro 23, 2003
Se ontem as provas foram boas, as de hoje foram o massacre. Nem no meu primeiro vestibular (quando eu só estudava e achava que TINHA que passar pra dar satisfação aos meus pais) eu fiquei tão nervosa: parecia que minha vida dependia do resultado desse concurso. Bom, se se considerar que uma vida só tem sentido enquanto há a possibilidade de realização dos sonhos, de certa forma a minha felicidade está relacionada a esse resultado, sim. Mais uma vez, repito: não sabia que ir atrás dos sonhos dava tanto trabalho...
Karla
às 23:52 ::
sábado, fevereiro 22, 2003
Sobrevivi à agonia da entrada para as primeiras provas do vestiba, e não é que gostei muito das duas? Só faltam História e Matemática, e tô achando que vai dar, sim...
Karla
às 19:29 ::
Ah, dia 10 este blog completou 1 ano; não pensei que tivesse paciência e persistência para tanto. E sim, ele me salvou quando estava à beira da insanidade total.
Karla
às 21:58 ::
Olhos insanos Olhos malvados Olhos sensatos ?Karla
às 20:34 ::
Mal cheguei na agência hoje, o vigilante perguntou se eu tava amando. Dei um sorriso amarelo e falei que não, que tinha perdido peso por causa de (mais) uma crise alérgica. Eu poderia ter ficado calada, mas, como sou uma tonta, perguntei se amar fazia emagrecer. "Cada ato de amor consome mais de 200 calorias" - explicou, orgulhoso, o "mestre". Se ele soubesse o tempo que faz que não perco calorias dessa forma...
Karla
às 01:22 ::
Juro que hoje tudo o que eu mais queria era possuir um campo de força (como o dos super-heróis) que me protegesse das agressões alheias...
Karla
às 00:43 ::
sexta-feira, fevereiro 14, 2003
Ela disse que ganha pouco, mas se diverte; conheço muita gente que estão "only in it for the money" - não os critico, é uma questão de escolha. Mas então eu me pergunto como eu fui parar nessa porcaria de emprego, que paga mal e ainda me proporciona o "prazer" de trabalhar com colegas estressados e de atender gente abusada?
Karla
às 00:25 ::
E eles ainda querem que choremos eternamente as vítimas (inocentes?) do World Trade Center...
Karla
às 00:16 ::
Um barulho esquisito, um sobressalto e lá se vai a minha noite de sono: nesta cidadezinha provinciana - metida a metrópole só porque é capital e tem um shopping center - nem sossego há mais.
Karla
às 00:10 ::
domingo, fevereiro 09, 2003
Amanhã será o primeiro dia de aula, depois de muitos anos, da senhora que trabalha aqui na minha casa, e que considero a minha segunda mãe. Mês que vem fará vinte e dois anos da chegada dela aqui, e nesse tempo todo o que mais me incomodava era a frustração por não poder ajudá-la a aprender a ler. Ano passado fiz uma tentativa: comprei um caderno de caligrafia e escrevi seu nome e as letras do alfabeto para que ela tentar imitá-los; ajudou um pouquinho ao fazê-la perder o medo de assinar na frente de outras pessoas, mas não era o bastante. Foi então que, quarta-feira passada, aproveitando a dica de uma colega de trabalho, levei-a ao colégio estadual pertinho de casa, para tentar matriculá-la. Ainda tive que persuadi-la a ir, já que ela morre de vergonha por dizer que não sabe ler, sendo já adulta, mas como a vontade de aprender foi maior, fomos. Primeira decepção: esperamos uma hora e meia pela funcionária responsável e nada (já faltou na primeira semana de aula!). Fingi possuir a maior paciência do mundo (se ela desconfiasse de que estaria me incomodando de alguma maneira, não iria mais), faltei aula (geometria analítica, sem remorso algum) e fomos lá no outro dia. E, graças a Deus, ela pôde se matricular. Compramos o material escolar e eu não vou esquecer nunca a sensação de gratificação que tive naquele dia (e que dura até hoje); cheguei a pensar que é essa a razão pela qual alguém deseja ser professor, essa tão maltratada profissão. Acho que preciso praticar um pouco mais dessas "boas ações": no final, creio que a maior beneficiada será sempre eu mesma...
Karla
às 14:20 ::
sábado, fevereiro 08, 2003
(Quase) tudo certo na aula de francês: livrei-me da professora chata do ano passado, mas senti falta de um esparadrapo pra calar a boca da falante colega metida a "sabichona"...
Karla
às 18:53 ::
Ah, e hoje começou o carnaval fora de época daqui (não vou atrás do link; tô com preguiça). Mas o que é isso que ouço? Chuva? Tanto faz: a pseudo-intelectual vai ficar em casa com seus livros. De novo. Por acaso alguém pensou que ela iria?
Karla
às 00:58 ::
Descobri que os colegas lá da agência são uns tontos. MUITO chatos: clichês, piadas sem graça, sabecomé? E hoje a minha paciência se acabou, a garganta doeu e o mal-estar se apossou deste corpo indefeso. Mas amanhã tem a primeira aula de francês: será?
Karla
às 00:50 ::
quinta-feira, fevereiro 06, 2003
Entrei em um grupo de discussão sobre guerras; tava procurando algum grupo sobre história e esse foi o único de que me agradei. Apesar do grande número de mensagens (extensas por demais), quer saber? Tá muito chato...
Karla
às 00:34 ::
Fazer o bem para o próximo faz um bem danado...
Karla
às 00:11 ::
Não, não e não: como se não bastasse ter que enfrentar o temporal que promete cair, ainda ter que pagar pra ouvi-la cantar "maio, já está no final..." é demais pra mim!
Karla
às 00:22 ::
Passei para a próxima fase: não sou mais anti-social. Agora sou uma eremita.
Karla
às 00:21 ::
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
O lobo da estepe O príncipe
O processo O que eu amava O senhor das moscas
O tempo e o vento
O velho e o mar
O vermelho e o negro O vôo da gaivota Os ancestrais de Avalon Os catadores de conchas
Os dez dias que abalaram o mundo Os Incas: a princesa do Sol
Os seis meses em que fui homem
Os Maias
Os Sertões Paula
Perto do coração selvagem Pride and Prejudice Razão e Sentimento Relato de um náufrago
Terra e Cinzas Violetas na Janela Zona Morta