terça-feira, abril 30, 2002


Tô com ela:

"Príncipe encantado, que nada!!! Bom mesmo é o lobo mau, que te ouve melhor, te vê melhor e ainda te come!!!"

Karla às 21:07 ::




Ah, e a minha irmã não passou no vestibular. Dei o meu apoio, mas não dá pra passar sem estudar, não é? Senti uma pena ao vê-la chorando...

Lá em Magnólia a discussão foi sobre críticas, e a minha dificuldade em aceitá-las; expliquei que na maioria das vezes as críticas que eu recebia tinha o objetivo de tentar mudar o meu comportamento, para me fazer ser do jeito que eles queriam que eu fosse. Dominação, mesmo, daí eu ter me fechado num casulo pra evitá-las. A solução, pelo que pude perceber, não é evitar as críticas, mas sim aceitá-las, porém somente aquelas que me ajudarem a melhorar, a crescer, e não as que tiverem o objetivo de me dominar. Será que é fácil isso?

Karla às 20:33 ::




Voltei pro NR3 e, como esperado, MUUUUUITO trabalho. Saí de lá direto pra Oliver Discos, e fiz a inscrição pra o Encontro para uma vida melhor (a minha mãe me emprestou a grana). Muito legal a loja, e tava lá o organizador do Encontro. Vi alguns CDs legais e comprei um LP (???) do America, mas o melhor foi o outro funcionário, uma gracinha de cabelos compridos, e rolou atração - e eu acho que foi mútua. Voltarei lá, com certeza...


Karla às 20:19 ::



  segunda-feira, abril 29, 2002


Não sei o porquê deste ter me agradado tanto:

Karla às 22:49 ::




Acabei de ligar pra André pra orientar como baixar o Antivírus, já que tô recebendo uns e-mails esquisitos de gente que tá no catálogo de endereços dele e na certa é um cavalo de tróia.. Ah, e hoje fui visitar Daniel, e Giana não parou de falar no drama da maternidade e tal, mas até que foi legal. Descobri que fui a primeira da turma a visitá-la e o bebê é uma coisinha fofa!

Tudo certo nesses dias: quarto pintado, problema do micro solucionado, mudança pra melhor no trabalho, só uma má notícia: o meu progenitor chegará amanhã ou depois, e isso quer dizer que já tô chateada desde agora: adeus curtição de feriado e final de semana! Mas, pensando bem, vou achar um jeito de não ter que agüentar a companhia dele e passar um fim-de-semana legal: ir ao Encontro para uma vida melhor; só falta "el pequeño detalle: la plata!"

Karla às 21:55 ::




É um lugar-comum mas é verdade: o mundo dá muitas voltas... Quem diria que eu estaria nessa felicidade toda ao sair do NR1 pro NR3? (rs) E o João me lembrou da aposta: ganhei!

Karla às 21:46 ::




E está confirmado: hoje me despedi do NR1, ensinando a Naza o serviço; NR3, aí vou eu!

O engraçado é que parece um retrocesso: comecei no NR3, pulei pro NR2, cheguei ao NR1 e o pessoal já tava começando a me achar gerente, sendo a mais nova da agência (tanto em idade como em tempo de banco), mas o aumento das cobranças, a aporrinhação dos clientes-com-o-rei-na-barriga e a inexistência de horas extras me fizeram "cair em mim" e perceber que daquele mato não sai mais cachorro, e a solução seria cumprir burocraticamente as 6 horas e estudar pra um concurso melhor. Eu tinha potencial pra crescer ali, sabe, e capacidade pra fazer um ótimo trabalho, mas o Banco achou melhor continuar pagando a miséria de salário e massacrar financeira e psicologicamente os funcis, fazendo-os se acharem mão-de-obra barata e desprezada. Ah, então é assim? Estão prestes a perder uma ÓTIMA funcionária, seus porcos capitalistas!

Karla às 21:42 ::



  domingo, abril 28, 2002


Gostaria de achar neste fim de mundo uma cópia (barata, que não tenho grana) do Rivera pra colocar no meu quarto (sigh!):


Karla às 15:27 ::




E depois de ter passado a tarde toda, ontem, ligando pro suporte da AOL e NÃO ter resolvido o problema, surpreendentemente sabe quem achou a solução? A atendente do suporte do Auto Atendimento BB, quem diria... Foi só a moça pedir pra eu verificar o meu Console de Java e, ao ver que não abria nada, me mandar ir no site da Microsoft, baixar a máquina virtual, instalá-la e tudo funcionou direitinho! Pelo menos pro suporte técnico ainda há esperanças...

Karla às 15:17 ::




Depois de ter uma noite péssima, tendo pesadelos com o Banco, eu ainda leio essa matéria:

Acaso el primer indicio lo dio Joerg Haider, en Austria. Y si nadie advirtió ese sutil resurgimiento de la extrema derecha en el corazón de Europa, entonces llegó una segunda pista en Italia con Silvio Berlusconi, acompañado en el gobierno por la xenófoba Liga Norte de Umberto Bossi. Y para quien renegaba de la idea, bastó con sólo mirar a Francia y a Jean Marie Le Pen para entender que el Viejo Continente está virando hacia la derecha, con algunos extremos de ultra, y con una izquierda en crisis.
(Alejandra Pataro. DE LA REDACCIÓN DE CLARÍN)

E já que sinto como se todos os problemas do mundo fossem meus, hoje vai ser difícil dormir bem...

Karla às 12:57 ::



  sábado, abril 27, 2002


Mafalda y su madre encuentran un señor en la calle:

Señor:Hola, cómo te llamas?
Mafalda:Mafalda
Señor:Qué bien, y vas a la escuela?
Mafalda:Sí, claro, y usted, paga todos sus impuestos?

Mafalda a su mamá (roja de vergüenza):
Mafalda:Él empezó a hablar de obligaciones...

Karla às 20:45 ::




E preciso começar a cobrar todas as respostas e "dicas" que dou pra clientes depois que saio do Banco. Porque, olha, já tô de saco cheio de estar em algum lugar - como ontem, no Hiper -, relaxada, e tomar um susto ao sentir alguém tocando em mim e me bombardear de perguntas sobre empréstimos, cheque especial, etc; a sensação é de ser uma serva, a ser usada e abusada a qualquer momento, porque nem me cumprimentam direito já vão logo fazendo o interrogatório!

Karla às 18:25 ::




E eu já liguei 3 - eu disse T-R-Ê-S - vezes pro suporte da Aol e ninguém achou a causa do problema (ao carregar o suporte pelo batepapo e a figura das palavras cruzadas do Terra). Olha, até que fui mais persistente que o normal (antigamente já teria desistido na segunda), mas fico com medo de precisar carregar algum site importante e não conseguir, por causa desse mesmo problema. Até que poderia pedir ajuda ao Ne* - e provavelmente ele saberia a solução - mas não tô a fim, sabe? Nada de inflar ainda mais o ego dele; quero me virar sozinha. Só não vou gastar a noite do sábado ligando pra Aol, que eu não tenho saco pra tanto...

Karla às 18:10 ::




Se perguntar não ofender, o que é que o meu e-mail tava fazendo anotado no bloco da mesa do gerente? Cara, fiquei griladíssima...

Karla às 14:17 ::




E tanto que fiz que o quarto já tá todo pronto, os livros e quadro no lugar e micro já ligado. Ficou muito normal - branco - mas ao menos tá melhor que antes, sem manchas; agora só falta jogar umas tralhas fora e ficará legal.

Mas a chatice foi descobrir que não atualizei o número do cartão de crédito pra Aol (tinha trocado o plástico do cartão e não sabia que precisava avisar; cobrarão duas mensalidades na próxima fatura) e, ao tentar usar o suporte on-line, a droga da imagem não abria, só aparecia aquele ícone branco, quadrado, com figurinhas verde e vermelha. Tive que ligar pra Central (outra chateação, já que o tel sem fio não tá prestando) e aguardar os atendentes com aquele tom de voz irritante solucionar o problema. Pra variar, vai ser preciso falar ao tel e dar os comandos sugeridos ao mesmo tempo, o que acho que será impossível, já que preciso da linha pra me conectar; bem que a AOL podia liberar ligação de celular, não?

Karla às 14:14 ::



  sexta-feira, abril 26, 2002


Que raiva! Tantos livros bons pra comprar (tem um sobre a vida de César; outro sobre o Islã; uma coletãnea das tiras da Mafalda) e eu precisei gastar o meu dinheirinho comprando livro de Processo Civil, droga!

Karla às 15:22 ::




E foi instaurada a ditadura na minha casa! Não tive o direito de escolher a cor da tinta a ser usada pra pintar o meu quarto, e sabe o que aconteceu? Minha mãe comprou uma MARFIM, e ficou horrível, já que a mesa é cinza claro. Logo pela manhã, com o apoio da senhora que trabalha lá em casa, fiz um escândalo - mais do que necessário - e já foi providenciada a troca (rs). No mínimo ficará branco gelo (já que ela não me deixará pintar de cinza, mesmo), mas já é uma vitória. Agora é torcer pro pintor não fazer "cera", e o quarto ser liberado logo...

Karla às 15:11 ::



  quinta-feira, abril 25, 2002


That's all, see you on Monday, blog!

Karla às 14:24 ::




Direto da redação do BB: vou ficar no NR3, que maravilha! Deus atendeu às minhas preces e vou ficar livre de um monte de clientes escrotos!

Karla às 14:23 ::




Até que enfim vão pintar o meu quarto (na verdade, estão pintando, neste momento). O duro vai ser ficar longe do micro...

Mas não tô nem aí, porque...O CARPE DIEM ME LINKOU!!!

Karla às 14:22 ::



  quarta-feira, abril 24, 2002


"Antropofagia é comer carne humana - coisa selvagem. Mas os chamados selvagens não pensam assim. Uma tribo de índios brasileira que pratica a antropofagia assim se justifica: "Vocês, que se dizem civilizados, não amam os seus mortos. Fazem buracos profundos e os enterram, para serem comidos pelos vermes. Nós, ao contrário, amamos os nossos mortos. Não queremos que eles estejam mortos. Mas eles estão mortos! Só existe uma forma de mantê-los vivos: se nós os comermos. Se nós os comermos, sua carne e o seu sangue continuarão vivos nos nossos próprios corpos." A antropofagia não se faz por razões alimentares. Não se trata de um churrasco. É um cerimonial mágico. Acredita-se que, ao comer o morto, as suas virtudes são incorporadas naqueles que o comem. A psicanálise concorda. Ela acredita que nossa personalidade é formada por sucessivas refeições antropofágicas, nas quais devoramos um pedaço de um, um pedaço de outro. Claro, ela não usa a palavra "antropofagia". Usa a palavra "introjeção", que significa "colocar dentro". Mas "colocar dentro" é, precisamente, comer. A eucaristia é um ritual poético antropofágico: "Esse pão é o meu corpo: comei. Esse vinho é o meu sangue:bebei." O escritor mineiro Murilo Mendes, no seu livro A hora do serrote, diz algo mais ou menos assim: "No tempo em que eu não era antropófago - no tempo em que eu não devorava livros - pois os livros não são feitos com a carne e o sangue dos que escrevem?" Há livros que são lidos e o seu conteúdo não passa da cabeça. Informações. Ciência. Há outros livros, entretanto, que são comidos, vão direto para as entranhas, coração. Saber "de cor" = saber com o coração. Nietzsche dizia amar somente os livros escritos com sangue. E Guimarães Rosa, que se dizia mágico e feiticeiro da palavra, esclarecia que na sua literatura se encontrava a "alquimia do sangue do coração humano". Pois é isso que eu desejo: ser comido." (Rubem Alves)

Karla às 21:33 ::




...e por que é que todo mundo acha que por eu ter um carro quase novo eu tô nadando em dinheiro e tenho que sair por aí fazendo doações? Puxa vida, meus pais não me deram um tostão pra me ajudar a comprá-lo, com exceção do som, e eu tenho que ficar fazendo ginástica todo mês pra caber no meu salário a prestação dele e as outras despesas; por que será que eu não viajei nas minhas férias, hein, hein?

Karla às 21:13 ::




E tive mais daqueles sonhos estranhos, cheio de gente estranha e sábia, a me dar conselhos, com direito até a uma velhinha enérgica jogar cartas e ler o meu futuro. Até a uma inseminação artificial fui submetida (sem saber), frustrada (aquela vontade inconsciente de ter filhos), maior tristeza. Acho que foi efeito da fita ouvida lá em Magnólia; deve ter despertado algo aqui dentro. E aconteceu de novo aquele lance de acordar pensando em uma pessoa que não vejo há meses e no mesmo dia ela aparecer na minha frente, me causando o maior espanto. Preciso confiar mais nessas minhas "sensações"...

Karla às 20:40 ::




Puta que pariu! Já vi que semana que vem vai ser uma sessão inteira com Magnólia só pra poder lidar com a nova descoberta de hoje: meu blog é público, e tem um leitor famoso...

Karla às 20:36 ::



  terça-feira, abril 23, 2002


Muito, mas muito sono, hoje...

Passei mais de duas horas lá em Magnólia. Teve relaxamento, mas não consegui me soltar muito e então não foi tão profundo, mas me fez bem. Chorei, e descarreguei as tensões. Os temas de hoje foram a dificuldade de relacionamento, dúvidas profissionais e mágoas de infãncia, e cheguei à conclusão de que é muito difícil viver bem e sentir-se bem...

Karla às 22:36 ::



  segunda-feira, abril 22, 2002


Todo mundo fala que é fácil (dá até raiva), mas assumo: não consegui fazer a declaração do IR sozinha (até porque não tive saco de ler as instruções no site, confesso). E daí? Perco pontos no teste de QI por causa disso? Só quero receber a minha restituição no primeiro lote, pô...

Karla às 21:18 ::




Assim falou Aurélio:
Ultra- é seguido de hífen, quando anteposto a palavra iniciada por vogal, h, r ou s. E, em tais casos, por tratar-se de prefixação, apenas o 2º elemento é flexionado na formação do plural: ultra-sofisticado: ultra-sofisticados.

Agora aprendi...

Karla às 21:13 ::




E o título dessa notícia descreve muito bem o que nós (apesar de não votar nesses direitistas escrotos, eu também sou uma terráquea - por força das circunstâncias e não por opção, que isso fique bem claro-), habitantes deste planeta ultradevastado e à beira da destruição, somos:

MERDE

Domingo negro en Francia: el líder neofascista Le Pen desplazó al socialismo en las elecciones presidenciales e irá a la segunda vuelta contra el conservador Chirac
(Página 12, Argentina)

Karla às 21:06 ::



  domingo, abril 21, 2002


...nada como jogar papel fora, organizar contas e limpar gavetas pra pôr a cabeça em ordem...

Karla às 20:22 ::




E hoje voltou aquela sensação ruim, aquele medo de pirar (sem aspas, ficar louca mesmo). Detesto sentir isso, é até difícil de explicar como é; o que posso dizer é que ficam passando na minha mente apenas coisas que não realizei, compromissos a que não compareci, prazos que não cumpri, pessoas que deveria visitar e não o fiz, e acabo me achando uma fracassada, débil, inapta a viver, porque, mesmo tendo deixado de fazer essas coisas, não me diverti ou vivi como deveria. Os pensamentos ficam conflitando na minha mente, ora dizendo "Você não fez isso, nem aquilo, que pecado grave, que horror, vc é culpada, culpada, CULPADA", ora achando que estar se culpando tanto é a maior bobagem, que eu não tenho que ser a certinha, fazer tudo do modo mais perfeito possível, só pra sair de boazinha na foto. Acho que isso é resultado de, mais uma vez, ter me isolado, me refugiado nos livros e evitado muito contato com outras pessoas. O problema é que sou anti-social mesmo - olha que piada: trabalho seis horas por dia no setor de ATENDIMENTO, tendo que tratar bem, agüentar e sorrir pra um bando de clientes escrotos, e isso me violenta por dentro -, sinto-me bem ao estar só comigo mesma, mas ao mesmo tempo tenho medo de pirar se continuar muito tempo assim. Não é que eu esteja TÃO isolada assim, passo o dia falando com gente, tem os colegas do banco, do curso, o pessoal daqui de casa, mas ninguém que realmente compartilhe algo comigo, sabe? Tem aquela parcela de mim, justamente a mais importante, que outros ainda não acessaram (ou não mereceram ou não quiseram), e que, no fundo, tem vontade de sair dessa repressão a que eu me inflingi e aparecer, mostrando ao(s) escolhido(s) como é diferente, interessante, bonita até, e não tem chance. Quero muito encontrar alguém (seja amigo ou amor) com quem possa compartilhá-la...

Karla às 14:25 ::




E ontem assisti a um filme muito legal, no SBT: Il Ciclone, surpreendentemente engraçado e "assistível", e na trilha sonora tinha uma música que eu gosto muito e fazia tempo não ouvia - "The Rhythm is magic", Marie Claire D'Ubaldo - ao Audiogalaxy!


E agora ouvi um monte de "pérolas", saídas da boca daquela de cabelos vermelhos que se acha a dona da verdade...

Karla às 11:27 ::



  sábado, abril 20, 2002


Vou me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro bravo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito a beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água.
Pra me contar histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóides à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
Lá sou amigo do rei
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

(Manuel Bandeira)

Karla às 21:45 ::




Parece que finalmente sexta-feira que vem vão pintar o meu quarto...

Karla às 19:27 ::





EL CID CAMPEADOR LANCEANDO OTRO TORO (1814-16), Goya y Lucientes

Karla às 17:01 ::




E eu passei muito mal depois do meio-dia, acho que é efeito colateral do remédio. Fazia tempo que não sentia tanta dor...

Karla às 15:50 ::




Só pra confirmar e registrar:

"Michael Shifter, de Diálogo Interamericano, consideró que la actuación de Washington en relación con la situación venezolana fue "un error". Estados Unidos apoya la democracia cuando le conviene y encaja con sus intereses económicos, estratégicos e ideológicos", señaló. De lo que no hay dudas es de que el Gobierno de Bush tiene información de primera mano sobre Venezuela, ya que los dos responsables de la política de Washington hacia Latinoamérica en la actual administración fueron embajadores en Caracas"
(Terra Argentina, Actualidad, 15/04/2002)

Karla às 15:43 ::



  sexta-feira, abril 19, 2002


Olha, fora a idéia original tem umas passagens boas, mas não posso dizer que é um livro extraordinário; tá me fazendo pensar, sim, e até ter medo de as pessoas, num futuro próximo (em que eu esteja viva, naturalmente) desprezarem tanto os livros até eles acabarem, mas não me fará ter vontade de relê-lo e relê-lo inúmeras vezes (será que eu vou logo esperando uma obra-prima e então perco o interesse?)


A escolaridade se reduz, a disciplina é deixada de lado, as filosofias, a história e as línguas são abandonadas, aos poucos se deixa de cuidar da gramática e da sintaxe, que acabam quase inteiramente esquecidas. A vida é corrida, o que conta é o emprego, o prazer está em toda parte depois do trabalho. Para que aprender alguma coisa a não ser apertar botões, mexer em alavancas, ajustar parafusos e porcas?(...)

As pessoas de cor não gostam de "O garotinho preto". Então, é melhor queimá-lo. Os brancos não se sentem à vontade com "A cabana do pai Tomás". Queime-o. Alguém escreveu um livro sobre a relação entre o fumo e o câncer de pulmão? Os fabricantes de cigarros estão aborrecidos? Queime o livro.(...)

Se você não quer que uma casa seja construída, esconda os pregos e as tábuas. Se não quer que uma pessoa seja politicamente infeliz, não lhe dê os dois lados de uma questão para se preocupar. Dê-lhe um só. Melhor ainda, não lhe dê nenhum. Será melhor ela esquecer que existe uma coisa como a guerra. Se o governo for ineficiente, autoritário e perdulário, é melhor ser tudo isso sem que as pessoas se preocupem com essas coisas. Paz, Montag. Dê às pessoas concursos que elas ganham lembrando-se das letras de canções mais populares, dos nomes de capitais ou de qual estado produz mais petróleo. É melhor entulhá-las de dados não combustíveis, entupi-las com tantas "informações" que elas se sintam enfastiadas, mas muitíssimo "brilhantes". Aí elas acham que estão pensando, ficam com uma impressão de estar em movimento sem se mexer. E ficarão felizes porque os fatos dessa espécie não se modificam. Não lhes dê coisas escorregadias como filosofia ou sociologia para embrulhar as coisa. Esse é o caminho da melancolia.

Karla às 20:19 ::




Graças a Deus eu consegui sobreviver ao dia de hoje ilesa. Chuvinha boa e friozinho ótimo pra se enfiar embaixo dos lençóis, e o que é melhor, ACOMPANHADA...

De quem? Dos meus livros, claro...

Karla às 19:51 ::



  quinta-feira, abril 18, 2002


João me emprestou o livro de Direito Administrativo e eu PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, PRECISO ESTUDAR, pra passar num concurso e ficar livre dos cliente daquele Banco!!!

Karla às 21:14 ::




E foi uma merda mesmo, ontem, o café da manhã, como eu tinha previsto. Fui à força, quase não tinha forças pra me levantar da cama. E NENHUM cliente lá da agência foi! Tô constatando agora que detesto mesmo esse trabalho, porque ADOREI que ninguém tenha ido (rs). Preciso mesmo é estudar. Ontem chegou o Fahrenheit 451, do Bradbury, e já comecei a lê-lo, lá na médica. Ah, como eu já sabia, minha garganta tá infeccionada, e dessa vez ela passou logo um antibiótico monstruoso pra fazer logo efeito, e acabar logo com o meu sofrimento!

E já ia esquecendo: eu já tinha notado os olhares de Gual* pra mim, lá no Fisk, fingindo que não era comigo, mas ontem ele se revelou: estávamos eu, Bet* e Ro* conversando depois da aula e ele chegou; Ro* foi logo perguntando pela namorada dele, e conversa vai, conversa vem, não sei porque surgiu o assunto casamento, e ele foi logo me abraçando e dizendo: o que combina comigo é Karla, advogada, solteira, a gente se manda pra Europa e aí nasce um monte de europeuzinho. O que foi isso, hein? Fiquei calada, sorrindo amarelo, pra não constranger. Quando fomos pro carro, Ro* foi logo dizendo (e disse duas vezes): Ouviu a proposta indecente, Karla?. Dei de ombros, como se não tivesse tido importância, e foi a melhor coisa que fiz. Gostei do que houve: bom pra massagear o meu ego e pra que ele veja que há gente interessada em mim.

Karla às 21:13 ::






Which tarot card are you?

Karla às 20:57 ::




Desânimo total, hoje. Auto-estima baixa e muito stress, depois de um dia cheio de "abacaxis" (sempre de outras pessoas!) e ainda viagem perdida lá em Magnólia. Tomara que o dia acabe logo, porque tô me sentindo muito estranha (mais que o normal). Será o antibiótico (caríssimo) que tô tomando? Será que amanhã já tem passado? Ô Deus, manda amanhã uma coisa muito boa ou um cara perfeito, pra compensar o dia de hoje, vai!

Karla às 20:52 ::



  terça-feira, abril 16, 2002


Direto de um blog de alguém cuja liberdade invejo:

Quando um mês é muito tempo

Quando não se faz o que se gosta.
Quando não se tem amor.
Quando sua liberdade é privada.
Quando o relógio se torna necessário.

Quando a janela parece ser sua única saída


Karla às 21:48 ::




Perdi tudo o que tinha escrito, mas não faz mal: não era muita coisa e não tinha nada interessante, mesmo...

Ah, tô numa fase de estar com nojo de homens, mas apareceu um carinha lá na ag. hoje que me interessou (não sei por que: mais novo e nem é bonito...)

Karla às 21:45 ::



  segunda-feira, abril 15, 2002


E levei umas broncas "brabas" de Maria, por não estar atrás de um emprego melhor. Meu Deus, o que é que eu faço? Acho que preciso tomar jeito e sacrificar umas horinhas no micro e estudar. Vou começar amanhã mesmo. Preciso arranjar um bom emprego (e que me pague bem)...

Ah, mas hoje chegou o livro do Plutarco sobre Alexandre e César; demais: novinho, novinho, e sou a primeira a pegá-lo emprestado da Biblioteca...

Karla às 21:41 ::




Visitei Maria, conheci a Flávia; gente boa, e acho que ela gostou de mim. Quero conhecer o Yuri!!!

Cheguei atrasada na aula de Espanhol, e ERA PROVA, mas até que me saí bem. Talvez pinte uma chance de começar a aprender italiano, no Espaço Cultural...

Karla às 21:35 ::



  domingo, abril 14, 2002


Por que que eu me sinto tão por baixo só porque não tenho ninguém???

Karla às 20:43 ::




Almoço no shopping e, inevitavelmente, mais consumismo. Fazer o quê? Serve pra compensar a carência nas outras áreas. Foi muito bom; a única sensação ruim foi reencontrar uma antiga colega de colégio e ver uma enorme aliança na mão esquerda dela (coração ficou apertado!)...

Karla às 20:31 ::




Se ela soubesse o quanto me fez feliz esse simples ato de embalar sanduíches...

Karla às 19:50 ::





A-DO-RO A MAFALDA!!!

Karla às 12:16 ::



  sábado, abril 13, 2002


Olha, depois que vi a notícia da venda das ações do BB, convenci-me mais ainda de que dizer não à proposta de Chico foi a decisão mais acertada. Puxa, que bom ter feito a coisa certa, ter seguido o coração e não aceitar uma oferta só por orgulho ou obrigação! Bruto alívio!

Karla às 20:30 ::




Anti-social:
[De ant(i)- + social.]
Adj. 2 g.
1. Contrário à organização da sociedade como tal, ou que se opõe à ordem social vigente.
2. Psiq. Diz-se de comportamento em que há, fundamentalmente, incapacidade de socialização e freqüentes conflitos com grupo social; sociopático.

Por que postei isso? Porque tô indignada com uma pessoa que apareceu aqui hoje pra mostrar o carro novo...

Karla às 19:54 ::




"And as he cradles their son, he leans in and kisses her..."

Karla às 15:38 ::



  sexta-feira, abril 12, 2002


Perdão pelo palavrão, mas puta que pariu! Vão vender ações do BB e não saiu uma única linha no Notícias do Terra, e na Folha Online notícia sobre clientes das prostitutas do Canadá mereceram destaque maior do que essa! Povo alienado! País de quinta!

Karla às 22:38 ::




"Ella lo estaba esperando. Recogió el lienzo de su tenderete, se echó el chal sobre los hombros y en silencio trepó al anca del caballo. No cruzaron ni un gesto en todo el camino, porque al Mulato el deseo por ella se le había convertido en rabia y sólo el miedo que le inspiraba su lengua le impedía destrozarla a latigazos. Tampoco estaba dispuesto a comentarle que el Coronel andaba alelado, y que lo que no habían logrado tantos años de batallas lo había conseguido un encantamiento susurrado al oído. Tres días después llegaron al campamento y de inmediato condujo a su prisionera hasta el candidato, delante de toda la tropa.

_ Te traje a esta bruja para que le devuelvas sus palabras, Coronel, y para que ella te devuelva la hombría - dijo apuntando el cañon de su fusil a la nuca de la mujer.

El Coronel y Belisa Crepusculario se miraron largamente, midiéndose desde la distancia. Los hombres comprendieron entonces que ya su jefe no podía deshacerse del hechizo de esas dos palabras endemoniadas, porque todos pudieron ver los ojos carnívoros del puma tornarse mansos cuando ella avanzó y le tomó la mano."


(Dos palabras, in Cuentos de Eva Luna, Isabel Allende)

Karla às 21:55 ::




Tem dois arquivos meus lá na mediateca do sapo!

Karla às 21:25 ::




A cada dia que passa me convenço mais de que sou anti-social mesmo, em estado permanente. Não gosto de ir a festas, não acho graça em encontrar meus amigos (pelo menos os atuais) e gosto de ir pra casa sabendo que não vai ter ninguém de fora lá. Menciono esse assunto porque ontem minha madrinha chegou de surpresa, e isso me desagradou bastante, mesmo gostando dela. A mãe virá também, porque, afinal, desgraça pouca é bobagem. Ao sair do Banco, mesmo cansada, fiquei pensando num lugar legal pra ir só pra não voltar pra casa e ter que agüentar a voz e as conversas sem fim dela. Sou um caso perdido mesmo...

Karla às 21:17 ::



  quinta-feira, abril 11, 2002


Calvin is named for a sixteenth-century theologian who believed in predestination. Most people assume that Calvin is based on a son of mine, or based on detailed memories of my own childhood. In fact, I don't have children, and I was a fairly quiet, obedient kid -- almost Calvin's opposite. One of the reasons that Calvin's character is fun to write is that I often don't agree with him. . . .

Many of Calvin's struggles are metaphors for my own. I suspect that most of us get old without growing up, and that inside every adult (sometimes not very far inside) is a bratty kid who wants everything his own way. I use Calvin as an outlet for my immaturity, as a way to keep myself curious about the natural world, as a way to ridicule my own obsessions, and as a way to comment on human nature. I wouldn't want Calvin in my house, but on paper, he helps me sort through my life and understand it.

Karla às 19:58 ::




Muito cansaço, muita chuva quando vinha pra casa. Vontade grande de ler e de mudar de emprego; de ter alguém com quem se encontrar e estar aninhada com ele. Edilane e sócio na TV. Vontade de chegar logo sábado...

Karla às 19:46 ::



  quarta-feira, abril 10, 2002


Disse não sem nenhuma culpa ou temor, pelo contrário: a sensação é de alívio; sei que fiz a coisa certa...

Só se passaram três dias e já estou com pendências saindo pelo ladrão. E ainda vou ter que fazer os cálculos para o seguro do carro de Lu e ainda tem que ser logo, pode? Em quantas vou me virar? (não vou mais falar nada do Banco, prometi a mim mesma...) Calvin e Garfield, help me change my mood!

E Be. me emprestou o livro Cuentos de Eva Luna, de Isabel Allende, oba!

Karla às 21:48 ::



  terça-feira, abril 09, 2002


Tenho que confessar: apesar do discurso anterior, ainda sinto um apertozinho no coração. Uma agonia (pequena, mas insistente), puro medo de estar fazendo uma má escolha e de alguma forma "atrasar" a minha vida (exagero!). A resposta virá na época oportuna...

Karla às 21:18 ::




eu sou legal, e você?
Que protozoário você é?



Inteligente e decidido, você aprecia a companhia certa, mas não depende disso. Não posa de nada e sabe exatamente a hora de ficar na sua e a de se impôr. Além do seu forte espírito de independência, quem pode saber o que se passa na sua cabeça?


Karla às 21:10 ::




...e a sorte está lançada: hoje gerente geral me convidou pra almoçar e ficamos lá umas três horas. Fazendo o quê? Perguntando se eu queria me compremeter a lutar pra formar uma carteira de exclusivos, com dedicação total, sem limite de horas, mas sem ganhar horas extras (ia dar um jeito pra eu ganhar comissão de caixa). Legal, não? Nada disso; péssima oferta, mas ainda assim causou uma reviravolta na minha cabeça, e eu até fui em Magnólia hoje. Já tava sem tesão de trabalhar, "empurrando com a barriga" a luta pra incrementar a carteira, vender produtos, etc. O que eu vou dizer? "Muito obrigada pela confiança depositada, mas não aceito, não". E não aceito porque não vou ter garantia nenhuma (como ele mesmo disse vai ser um "desafio", baseado em "apostas"): não terei certeza de que atingirei os 300 clientes; se conseguir, não terei garantida a comissão de gerente de relacionamento, e se conseguir essa última não terei garantia da permanência da comissão, mesmo assim. O Banco não me dá ferramentas suficientes para eu desempenhar bem essa tarefa: não tenho uma sala reservada, o telefone não pára de tocar, os cliente dos outros níveis me abordam muito e o sistema é ruim. Também não quero ter que ficar "zanzando" atrás de cliente, puxando o saco e tendo de fazer tudo o que eles querem: sou capaz, pô! Eles me chamaram, não foi? Chamaram a mim primeiro, e não a outra pessoa, então eu tenho valor, né? Eu sei que tenho, por isso não quero me "acomodar" lá e ficar só na esperança de que o Banco seja bonzinho com os funcionários e lhes dêem aumento e um ambiente bom pra trabalhar; há também o problema de eu NÃO GOSTAR DE TRABALHAR LÁ, e NÃO AGÜENTAR MAIS ATURAR "CHILIQUE" DE CLIENTES! Simplesmente não gosto, sabe? Nem tenho o perfil de vendedora (o Ne* falou que pra ser um bom vendedor é preciso insistir, e geminiano é orgulhoso, detesta ter que fazer isso - é verdade), nem quero passar a minha vida toda sofrendo numa agência - porque eu não tenho NENHUMA garantia de que vou conseguir alguma coisa, sabe? Posso passar um ano lá "ralando" e ainda assim continuar PE, com salário de PE, sofrimento de PE e aí o tempo passou e eu nem consegui nada melhor no Banco nem um emprego melhor fora dele. E AINDA FAZENDO ALGO QUE ME VIOLENTA, QUE ME MARTIRIZA, SEM PRAZER ALGUM! A resposta será não, e TENHO DITO.

Karla às 21:09 ::



  segunda-feira, abril 08, 2002


Karla às 21:35 ::




Karla às 20:52 ::




O bebê de Giana tá bem, segundo a mãe dela. Que susto!

And the dream is over: hoje voltei à rotina de matar um leão por dia. Todos me deram boas-vindas muito sinceras (pelo menos pareceram ser), elogiaram o novo visual e sabe quem apareceu? Nada mais nada menos do que as opções 1, 2, 5 e 6 do segundo post do dia 1.º passado. Legal, não? E ainda chegou por lá o Dr. Salomão, com uma bronca pra eu resolver (aliás, tudo foi bronca) e eu já tô com vontade de outras férias... Mas não vou falar mais do Banco, até pra que esse blog não fique inundado de raiva e lamentos...

Fui à médica, e tava me sentindo muito indisposta. Remedinhos básicos e teste de imunidade (desse eu não preciso: tá baixa sim, sabe por quê? Carência de afeto, minha filha... Não significa falta de homem, mas falta de carinho, aconchego, ternura, essas coisas; me dê tudo isso em doses ao menos homeopáticas que a minha imunidade subirá às alturas! Poderia vir qualquer doença que eu encararia, numa boa, sem perder o bom humor, mas carente deste jeito uma simples dorzinha de garganta tem o poder de me derrubar. É muito simples a solução, mas complicadíssima colocá-la em prática, e minhas tentativas têm se mostrado desastrosas, por minha culpa (haja vista o meu péssimo gosto) e também dos "escolhidos". Mas, olha, um carinho despido de críticas e cobranças também ajuda, viu?).

Maior tristeza ao ver o Dr. Salomão falando da filha (sem mais palavras...).

Karla às 20:04 ::



  domingo, abril 07, 2002


Fui dormir muito tarde, acordei tarde e fui pras provas do Concurso. Confirmei o que eu já suspeitava: não aprendi nada de Contabilidade, e a prova foi um "chute" só. Ainda fiquei até às 6:30 pra pegar o gabarito, não sei porque. Ao sair, ia visitar Giana na Maternidade, mas Lu me ligou dizendo que o bebê estava na UTI; ah, Meu Deus, e ela tinha demorando tanto a engravidar e tava tão contente com esse filho! O pior é que tô sentindo uma sensação ruim, como se não fosse acabar tudo bem; tomara que eu esteja enganada...

Karla às 20:52 ::



  sábado, abril 06, 2002


Eu pensei, pensei, e até agora só me vieram duas ou três razões para eu querer voltar a trabalhar: a Biblioteca; ganhar pouco, mas o suficiente pra pagar a prestação do carro e umas besteiras pra mim; e acho que é só isso. Os clientes são chatos; não tô agüentando muito os colegas; não tenho uma salinha reservada, onde eu possa trabalhar sem interrupção e só tenho QUINZE (digamos, vinte) MINUTOS pra almoçar. Ah, e o horário é muito ruim: "pega" metade da manhã e metade da tarde (se fosse às 8h ou às 12h seria perfeito!).

Karla às 23:49 ::




E viram o novo template? Totalmente original, aos trancos e barrancos bolado por mim, com direito a fundo azul, animações e tiras (só falta mudar a fonte do título). Não tá muito legal, hein, hein???

Karla às 23:43 ::




Faringite muito forte; foi duro fazer as provas... Português, Inglês e Informática, e foram boas, mas sabe quem fez a prova NA MINHA SALA? O motivo n.º 1 pra eu não querer voltar a trabalhar: Will Jr (suspiro). Fazer o quê, não? Contei até dez e tentei começar a praticar o exercício da paciência (se não existir, criei-o hoje).

Agora tô conversando com o Flavinho e é bom demais...Mandei umas fotos e ele pediu o n.º do meu celular. Gosto muito de conversar com ele...

Karla às 19:32 ::



  sexta-feira, abril 05, 2002


Interessante reler os posts de fevereiro e me surpreender: em pouco tempo (na verdade, lá no fundo já tava acontecendo a transformação) mudou tanto a minha maneira de pensar! Falei pra Magnólia que eu sentia que tinha mudado, e que tava achando ótimo descobrir a nova pessoa dentro de mim; foi quando ela perguntou se agora não era eu mesma, que eu enfim tinha deixado vir à tona, e isso me fez pensar muito... Ela falou também das "prisões" que a gente mesmo se inflingia, e eu vi que era isso mesmo: eu nunca me sentia livre porque, apesar da liberdade física, na verdade eu estava envolta de grades psicológicas; a sensação de acordar e se ver "liberta", podem acreditar, é indescritível e maravilhosa!

Karla às 21:10 ::




Lá do Blog da Balla:
"Não se preocupe quanto ao futuro. (...)
Os principais problemas que atingirão sua vida são coisas que nunca a sua mente preocupada imaginou possíveis."

Karla às 20:10 ::




E eu quero ler, ler, ler e aprender, aprender, aprender MUITO... Sobre todos os assuntos, indistintamente... Não há limite para a minha sede de conhecimento...

Karla às 20:03 ::










E ontem decidi alugar um filme duplo: As Brumas de Avalon, e simplesmente ADOREI! A cena da Festa de Beltane, do Ritual da Fertilidade, foi demais: super sensual o Casamento Sagrado entre o matador do Gamo-Rei e a Donzela Caçadora, e olha que eles nem tiraram a roupa! Tô morrendo de vontade de ler a coleção toda de Marion Zimmer Bradley...

Karla às 13:11 ::



  quinta-feira, abril 04, 2002


Desabafei muito lá em Magnólia, hoje. Foi ótimo; senti como se as palavras confirmassem tudo o que eu tava sentindo, e ela disse que o que eu tinha falado eram coisas sábias. Que este momento, esta boa sensação de poder tudo, de estar descobrindo tudo se prolongue até eu ter aprendido tudo o que preciso...

Karla às 22:21 ::












Ke. insistiu e fui, ontem: Russell Crowe estava bem, Jennifer Connelly nem tanto (pra merecer o Oscar), mas só gostei um pouco do começo e mais do final; no meio, quase dormi...



Karla às 13:06 ::



  quarta-feira, abril 03, 2002


E hoje a Brazmotors me deu uma "facada" de R$ 80,00 (já diminuído; seria R$ 116,00!). E sem musiquinha cantada pelo vendedor bonitinho...

Karla às 13:14 ::



  terça-feira, abril 02, 2002



E eu não me canso de ouvir esse CD...

Karla às 20:38 ::




Deixei o carro lá na revisão... (sorriso safado: tinha um vendedor novo lá, e eu não ia me incomodar nadinha se ele cantasse aquela musiquinha - "quero vc, quero vc todinha pra mim...")

Karla às 14:06 ::



  segunda-feira, abril 01, 2002


Agora eu pergunto: quem disse que eu sou obrigada a ficar agüentando R* me perguntar o que eu andei fazendo nas férias ou o que eu fiz no feriado?

Karla às 23:07 ::




Os clientes que me fazem DETESTAR a idéia de voltar a trabalhar:

1. Will Jr - "Boiolex", segundo J. Márcio (honestamente, acho-o meio esquizofrênico)
2. Dra. Neu (chata que se acha a "gostosa")
3. Sr. Derby (agora fico com medo que ele dê em cima de mim)
4. O ALMIRante e a sua chique esposa (nada pessoal, apenas não gosto de ficar "babando" ninguém)
5. O insuportável português da empresa quase ex-maior cliente
6. E eu já ia me esquecendo do meu xará (argh!), irmão do hoje Senador (grosso, metido a bem-informado e ainda curioso sobre a minha vida!) (update)
(more updates:)

7. O "cucaracho" nada simpático da firma de "pescados" (em inglês)
8.

E ainda por cima ter que aturar: cobrança por atingimento de metas; o insuportável gerente-anão-de-jardim; a falsidade do colega Lindão; atender telefone, interrompendo tudo o que eu tava fazendo; as bobagens esquizofrênicas do colega auto-denominado "Johnnys, o Otarionis"; as bobagens da Gerex-chefe; os foras do Gerex que teve o "piripaque"; o SALÁRIO DE FOME...

Karla às 23:03 ::




Ah, e o Cara-de-pau mandou uma msg pro celular... E a besta aqui adorou, claro! Quando é que eu vou aprender?

Karla às 22:52 ::




Fui no Detran e tive uma desagradável surpresa (o meu IPVA é aquele valor já com desconto!), mas não, não vou pedir dinheiro a ele. Vou me virar, mesmo tendo gastado quase tudo em roupas. Não tenho estômago pra mendigar, não. O que foi que eu fiz?

Karla às 22:46 ::



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