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...e a sorte está lançada: hoje gerente geral me convidou pra almoçar e ficamos lá umas três horas. Fazendo o quê? Perguntando se eu queria me compremeter a lutar pra formar uma carteira de exclusivos, com dedicação total, sem limite de horas, mas sem ganhar horas extras (ia dar um jeito pra eu ganhar comissão de caixa). Legal, não? Nada disso; péssima oferta, mas ainda assim causou uma reviravolta na minha cabeça, e eu até fui em Magnólia hoje. Já tava sem tesão de trabalhar, "empurrando com a barriga" a luta pra incrementar a carteira, vender produtos, etc. O que eu vou dizer? "Muito obrigada pela confiança depositada, mas não aceito, não". E não aceito porque não vou ter garantia nenhuma (como ele mesmo disse vai ser um "desafio", baseado em "apostas"): não terei certeza de que atingirei os 300 clientes; se conseguir, não terei garantida a comissão de gerente de relacionamento, e se conseguir essa última não terei garantia da permanência da comissão, mesmo assim. O Banco não me dá ferramentas suficientes para eu desempenhar bem essa tarefa: não tenho uma sala reservada, o telefone não pára de tocar, os cliente dos outros níveis me abordam muito e o sistema é ruim. Também não quero ter que ficar "zanzando" atrás de cliente, puxando o saco e tendo de fazer tudo o que eles querem: sou capaz, pô! Eles me chamaram, não foi? Chamaram a mim primeiro, e não a outra pessoa, então eu tenho valor, né? Eu sei que tenho, por isso não quero me "acomodar" lá e ficar só na esperança de que o Banco seja bonzinho com os funcionários e lhes dêem aumento e um ambiente bom pra trabalhar; há também o problema de eu NÃO GOSTAR DE TRABALHAR LÁ, e NÃO AGÜENTAR MAIS ATURAR "CHILIQUE" DE CLIENTES! Simplesmente não gosto, sabe? Nem tenho o perfil de vendedora (o Ne* falou que pra ser um bom vendedor é preciso insistir, e geminiano é orgulhoso, detesta ter que fazer isso - é verdade), nem quero passar a minha vida toda sofrendo numa agência - porque eu não tenho NENHUMA garantia de que vou conseguir alguma coisa, sabe? Posso passar um ano lá "ralando" e ainda assim continuar PE, com salário de PE, sofrimento de PE e aí o tempo passou e eu nem consegui nada melhor no Banco nem um emprego melhor fora dele. E AINDA FAZENDO ALGO QUE ME VIOLENTA, QUE ME MARTIRIZA, SEM PRAZER ALGUM! A resposta será não, e TENHO DITO.
Karla
às 21:09 ::
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