Este Natal deverá ser ainda pior: minha mãe e minha irmã vão passar em Recife, junto com os meus tios. Não, não quero ir: pagar uma nota pra ficar deprimida em um hotel, prefiro curtir a minha "pré-depressão" em casa, sem gastar nada.

Porque dou muitíssimo valor à minha ótima recuperação, tô cumprindo as ordens médicas, e só saí no carro uma vez, e só pra dar voltas no quarteirão. Tá difícil, mas vou resistir (câmbio automático é uma delííícia...).

Decidi fazer o concurso do Banco Central: TV e micro no máximo dos máximos 1 hora por dia (exceto domingos), até o final do ano. Engraçado que tá sendo igual ao concurso do Banco que trabalho agora: soube num dia, fiz a inscrição no outro, logo depois fui na mesma banca de revistas e comprei a apostila. Até falei pra funcionária: "olha, vai me dar a mesma sorte, viu?". Oxalá...

Todo mundo, mas todo mundo vai à perícia do INSS torcendo que o médico conceda muitos dias de licença, e eles, quando não "cortam", concedem poucos dias; eu vou, digo que o médico que deu o atestado exagerou, que posso voltar antes desse tempo, ele faz que não escuta e coloca mesmo assim a licença até 15 de janeiro: juro que não entendo. Se é só pra contrariar, diga logo.

Uma pena mesmo o falecimento dele; como esse caso foi meio parecido com o meu, haja coração toda vez que eu fizer uma tomografia do pulmão. Ainda bem, ainda bem, ainda bem que a que eu fiz este mês deu negativo.

O carro chegou, lindo e todo equipado; amanhã vou ver Harry Potter com uma grande amiga, mas não tenho como evitar: tudo, tudo mesmo, perde um pouco a graça quando ouço/leio sobre câncer ósseo.

Karla às 19:53 ::

Eita:


Resultado: 28 pontos

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Porque hoje não tô me sentindo nada modesta.

Acho que uma das primeiras comunidades que entrei no Orkut foi a "eu odeio acordar cedo", mas há uns 4 dias tenho acordado pouco depois das 5 da manhã (que pra mim ainda é ontem): coisa esquisita! E, sim, eu ainda fico uma meia hora tentando dormir de novo, mas nunca consigo. O jeito agora é levar adiante aqueles planos, sempre adiados, de caminhar na praia, dormir cedo, etc. (Até parece!)

O punho tá bom, tô conseguindo inclusive digitar com todos os dedos sem sentir muita dor, mas, dirigir, só daqui a um mês.

Tava lendo na Veja (argh!) a história de um americano que tinha ONZE personalidades diferentes. Onze. Agora "só" "convive" com 3: "um jovem skatista, um garoto de 8 anos e uma mulher e de meia-idade". Vai ver é mais fácil ser feliz com uma personalidade inventada, não sei.

Voltou a vontade de ter um cachorro, que esbarra sempre no mesmo problema: quando voltar a trabalhar e estudar, o bichinho vai passar o dia com todo mundo de casa, menos comigo.



Tá, eu me esforcei, mas só saíram essas baboseiras aí em cima: este "querido diário" tá carecendo de sexo, drogas e rock'n'roll. Qualquer dia vou ver se arranjo um pouco do primeiro pra animar isto aqui, inté.

Olhem o horário deste post: de dorminhoca de marca maior a madrugadora, nem eu acredito. Também não acreditei ontem quando fui ao médico e vi que a última cirurgia só precisou de 14 pontos, e os anteriores tão saradinhos da silva. Ah, e acho que vou poder dirigir mais cedo do que eu pensava, aleluia! E a belezinha está chegando, no máximo, até segunda; pecado deixá-lo na garagem, mas fazer o quê? Paciência (ando ouvindo demais essa palavrinha, desde 16 de janeiro): calma, Karla, tá passando.

E "passada" acabei de ficar agora ao consultar o meu contracheque (sempre acho que tem hífen, mas não tem) de novembro, recheado da 2ª. parte do 13.º - IRPF: meu sonho é sonegar.

Nocauteada pelo remédio - codeína + paracetamol! -, dormi a maior parte do tempo, desde sexta. Conclusão: nada para postar (a não ser que queiram saber a programação da TV desses dias). Tédio, tédio, tédio.

Last.fm: conhecem? Indicação de Miss Mary Woolstonecraft.

Vou ali fazer uma cirurgia e já volto.

Ah, é? Bora invadir o Iraque e depor Mr. W. Bush?

Vi Corpse Bride: muito bem-feito, a dublagem de Depp é maravilhosa, mas fiquei esperando, esperando... e aí o filme acabou. Algo ficou faltando, não sei o quê.

"De novo não, meu Deus, de novo não..." é só o que consigo pensar desde terça, quando descobri que o meu punho tá fraturado e vou precisar fazer OUTRA CIRURGIA. Nem vou falar na negligência do cirurgião "especialista" de Recife que mal olhou pro meu braço no pós-operatório, nem tirou raio-X uma única vez (foi graças ao ortopedista daqui que descobri a fratura); também decidi que não vou ficar com raiva da fisioterapeuta do consultório ultra-chique que pressionou o meu punho com força suficiente para deslocá-lo (era por isso que doía tanto!!!). Droga, mil vezes droga. Não vou poder voltar a trabalhar segunda, e a tão sonhada liberdade vai ser adiada mais uma vez: o carro já foi encomendado, chegará daqui a alguns dias e eu vou ficar só olhando, sem poder dirigir. Já chorei o que podia e o que não podia, e, se nos meses anteriores eu tive força suficiente para encarar tudo com calma e bom humor, desta vez tô muito desanimada, sem vontade de fazer nada a não ser sumir. Mais uma vez, quando começo a me animar, algo acontece e eu fico "sem chão". Porcaria, porcaria, porcaria: queria muito que pelo menos este fosse um post feliz. :(