Cansaço, sabe? Mas tudo foi melhor que o esperado: nem precisei desejar que março passasse rápido, já que, fora uns poucos problemas chatos, me saí muito bem substituindo o meu chefe. Tão bem ao ponto de merecer elogios sinceros dos dois
chefões e de ouvir de colegas que o chefe devia voltar logo, senão podia até perder o lugar dele. Não sei de onde veio tanta força, mas nesses dias eu me senti capaz de conquistar o mundo, imaginem só!
Recomeçaram as aulas da
facul: só três disciplinas e um montão de textos pra ler - Ética de Weber, tudo o que puder encontrar sobre o Delegado Fleury (aquele cara "gente fina", torturador da época da ditadura) e a professora de Didática, chateada por quase todo mundo ter dito que não queria ser professor (a), querendo que façamos seminários, pesquisas, fichamentos sem fim. Ela queria que a gente mentisse? Na próxima a gente vai falar que a vocação da nossa vida é ensinar e pronto; se era pra ter puxado o saco, devia ter dito logo.
Aproveitando dinheiro$ extra$, comprinhas: um
DVD Special Edition (conseguir desbloquear a região do meu dvd player, oba!); alguns pocket books da Penguin baratinhos da Cultura; este
gravador pra gravar as aulas da faculdade e um pendrive de 1GB, mais barato, encomendado ao chefe. Pra alguma satisfação o dinheiro deve servir, né não?
E não é que tem um cara interessantíssimo na aula de Didática? Tipo "atração à primeira vista", inevitável, que eu odeio quando acontece comigo. Porque, por dentro, sou uma adolescente boba quando o assunto é paquera, e, embora me esforce ao máximo pra não deixar transparecer, fico achando que tô dando muita bandeira, que vou fazer alguma besteira e ele vai perceber, e por aí vai a insegurança. Mais complicada do que eu, impossível.