Não me lembro de ter ficado tão tempo sem escrever aqui... Teve a correria de final de semestre, uma paixonite que mal começou já acabou, algum stress no Banco e, mais importante, a melhora progressiva do meu pai. Fora essa última, nada que empolgue muito, como dá pra ver. O ótimo é que tudo está bem, muito bem. Não esquento mais com besteiras, sabem? Depois do que aconteceu com o braço, a imensa maioria dos problemas de ontem passaram a ser coisinhas à toa que não ocupam meu pensamento mais que 5 minutos, vejam que coisa boa. Já acordo com um sentimento de gratidão por poder tomar banho sozinha, dirigir, andar sem mancar, digitar o dia todo... até o fato de quase estar conseguindo fazer aquele sinal de pedido de carona com a mão esquerda é uma alegria. Mês que vem devo começar com uma nova psicóloga pra tentar acabar com algumas "neuras", como o fato de eu ainda ficar incomodada quando olham fixamente para a cicatriz, por exemplo. E as perguntas, então? "O que foi isso?" "Foi acidente?" Antes eu dizia logo que tinha sido um tumor, mas já tô de saco cheio de contar a história toda no elevador e todo mundo ficar olhando pra mim com cara de pena. Nem tem por que, né? Foi uma vitória com V maiúsculo, em negrito, sublinhado e itálico: quero mais é comemorar todo dia.
Karla
às 21:58 ::
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