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Acabei de lê-lo; muita tristeza, muito sofrimento, muita solidão. Para o meu estado de espírito super-hiper-ultra influenciável, um prato cheio: a depressão ficou à espreita, a ponto de se instalar nesta frágil criatura, quase conseguindo o seu intento. Fico pensando no "Cem anos de solidão" ali na prateleira, novinho, pronto pra ser lido: será que agüento?
Tive medo de ter um pouco do coronel dentro de mim: a sua dificuldade de simplesmente pedir algo a alguém, sem vergonha ou maiores pudores, eu a reconheci em mim mesma. Quanto ao resto da história, é melhor cada um ler e tirar suas próprias conclusões; o livro é fininho - menos de 100 páginas - e bem escrito. Isso é tudo o que tô conseguindo dizer agora. Não exijam muito de mim hoje, por favor. Nem hoje nem no resto da semana, já que ainda estarei sofrendo os reflexos da dor-pós-término-de-namoro. Mesmo que tenha sido eu quem terminou tudo, mesmo que eu saiba que não ia durar muito, e o fim era inevitável (droga de clichê, mas tudo bem), não consigo deixar de sofrer. Se tivesse um chapéu de boba pra vender, eu seria a primeira a comprá-lo, e com certeza cairia perfeitamente bem em mim...
Karla
às 21:16 ::
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