 |
E o irmão da minha melhor amiga me chamou para ser testemunha em uma possível ação para poder continuar vendo o seu filho. Ele é um dos três amigos meus mais chegados que foram pegos no "golpe da barriga": namorava uma menina, ela engravidou e fazia questão de casar. Ele, sempre responsável, morava na casa dos pais - que têm uma situação financeira muitíssimo boa -, mas começou a procurar um apartamento modesto, compatível com o futuro orçamento "apertado". Mas aí a moça, quando soube que não ia morar na, digamos, "mansão", e usufruir das mordomias que já estava prevendo, "deu pra trás": não quis mais casar, não quis mais morar junto, mal falava com ele quando o garoto nasceu. Sem medo de estar fazendo acusações injustas (eu e a minha amiga acompanhávamos toda a história boquiabertas), tudo aconteceu dessa maneira, com as máscaras caindo dia após dia. E agora, Lucas - cuja primeira palavra dita foi "papai"-, um garoto bochechudo que repete o final das palavras até fazer a gente rir, viu pela última vez o seu pai aqui na minha casa, há mais de 15 dias, quando comemoramos a minha aprovação e a da minha irmã no vestibular. Você sabe o que é ver um pai amoroso chorar por não poder ver o filho? E ter que ficar pedindo aos seus amigos para testemunharem que ele é uma pessoa correta? Definitivamente eu não consigo pertencer a este mundo.
Em tempo: os homens são uns "bestas", por caírem feito "patinhos" nesses golpes, mas a situação das mulheres não é muito melhor, não: quantas não dispensaram uma pessoa especial (eu incluída) para ir direto pros braços de algum cafajeste insensível? Com licença, vou ali me revoltar bastante e já volto.
Karla
às 16:31 ::
|
|
 |