domingo, novembro 30, 2003


A mocinha da novela não ajudou; comer brigadeiro também não adiantou muito, não. Bem que a minha amiga Taci falou pra eu evitar, por enquanto, sair à noite com a turma: da excitação à melancolia em segundos. Planos pra "confraternização" de final de ano e eu ainda não encontrei um bom pretexto pra não ir (graças a Deus que não bebo, senão...). Solenemente ignorada via internet, celular... nem um mísero sinal de fumaça. Devo aprender a ler pensamentos? Estou começando a considerar essa hipótese. Repleta de frases incoerentes, que nem as deste post, assim está a minha mente. Porque só quando a gente prova a plenitude descobre o que é o vazio, e tudo o mais perde na comparação. Penso demais, desejo demais, sou ansiosa demais, me preocupo demais. Não levar a vida tão a sério? Talvez eu precise nascer de novo pra aprender a ser assim. Se você, de algum modo, conquistou a minha afeição, parabéns: com certeza tá com uma vaga reservada nesta coisa aqui que bate irregular e dói - dizem por aí que se chama coração. Mas, peraí: este órgão pulsante faz parte da gente, não faz? Não sei quanto a você, mas em mim toma conta dos meus pensamentos e guia as minhas emoções; não, não foi o Blur, eu criei a expressão collapsed in love. Aproveita então e me ensina a ficar me "segurando", a não me entregar, a deixar o sentimento pra depois. Aliás, covardia de m*, não? Mas você tá aí inteiro, e eu estou usando de novo aquela pá especial, a que recolhe os pedaços sem deixar vestígios (ao menos não aparentes) e ainda por cima providencia um sorriso falso quando tá todo mundo fazendo planos e rindo e eu morta de vontade de correr pra casa e chorar abraçada com o travesseiro. Nadja que me perdoe, mas ainda não tô conseguindo engolir o orgulho e insistir que você faça o tratamento, que "é pro seu bem" e etc.; não sou esse espírito iluminado como pensam - faz uma semana que o que eu mais desejo é dizer "dane-se" e sumir. Porque eu sempre me recupero no final, lambo sozinha as minhas feridas, mas o processo tá ficando cada vez mais doloroso. Direto para a próxima encarnação, pode ser?


Só mais uma coisa: não é nada, eu estou bem, já em franca recuperação. É que desabafar ajuda, principalmente quando você pode escrever na hora em que tá sentindo e não precisa medir palavras pra não chocar ouvidos alheios. Muito boa essa história de usar o blog como segundo analista...

Karla às 00:19 ::



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