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Tô melhor: o vazio tá diminuindo. A única sensação que ainda me incomoda é a falta de oportunidade de me abrir totalmente, falar o que sinto sem restrições. Falar, falar, até cansar - eis o motivo por que escrevo sobre isso todo dia aqui no blog. Vontade de ter uma pessoa que esteja disposta a só me ouvir, sem me dar os conselhos de praxe ("esqueça-o", "bola pra frente", "arranje outro" ou o clássico "você é jovem, bonita, etc"). Porque eu os conheço todos, sabe? E sei que preciso deixar de gostar dele, mas sei também que isso só vai acontecer quando eu "esgotar" o sentimento (palavras da psicóloga), daí o medo de reprimi-lo e ele explodir com força total futuramente. Já faz alguns dias que deixei de ter ilusões sobre uma possível volta, não deixo de dar umas paqueradinhas - aliás, tem um menino na facul que é uma gracinha - mas não tô ainda em condições de deixar outra pessoa entrar na minha vida; ainda tenho que lamber umas feridas, entendem? Preciso repensar muitas das minhas atitudes, tentar compreender mais essa lição que a vida me proporcionou, aprender a superar uma insegurança infantil que não tem razão de ser... enfim, a agenda está cheia. Voltarei à "ativa" mais fortalecida, que Deus assim permita.
Karla
às 23:47 ::
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