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Pensei, pensei, e acabei indo ontem fazer o exame médico no Detran, para saber se vou ter que dirigir carro com câmbio normal ou automático: foi meio surreal, quase que pegava das mãos de um dos médicos o formulário e fazia eu mesma uma avaliação de sanidade dele, mas isso é outra história. Fiz uma cara de sofredora - segundo a minha irmã, sou especialista em fazer cara de "pobrezinha" -, eles morreram de pena quando viram os raios X e, no final, um falou: "é, o caso dela é de um automático, por causa do braço". Bom, o laudo sairá em 15 dias, aguardarei.
E falando no braço, ele tá cada dia melhor, Ílis: já mexo quase normalmente todos os dedos, só não tenho muita firmeza para segurar coisas, nem posso levantar peso, e daqui a algum tempo uma cirurgia de transferência de tendões deve resolver o problema do pulso (desde que retirei um músculo, não consigo levantar a mão sozinha). E a perna da qual foi retirada a fíbula tá quase 100% - só dói quando ando muito. Quando relembro janeiro a junho, tantas emoções, parece que se passaram anos. Nem sei direito como eu era antes, mudei muito, sob vários aspectos - para melhor, acho. Poder levar uma vida normal - só não consigo dirigir ainda - é uma bênção. E Ele sabe o quanto sou agradecida.
Karla
às 21:53 ::
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