quinta-feira, outubro 06, 2005


Tudo bem: sobrevivi a mais uma cirurgia. Fiquei decepcionada ao acordar e ver o braço todo (até o cotovelo) enfaixado, e com gesso - pensei que o curativo seria pequeno, dessa vez. Mas a melhor foi o que o médico falou, quando foi me ver, no quato: "ah, tirei as placas, viu?" "C-como assim, 'tirou'?" - pensei. "E podia?" - falou a minha mãe, sem querer. A droga é que eu ainda tava "grogue", e deixei de fazer um monte de perguntas. As placas que ele falou eram as que tinham sido colocadas na última cirurgia, para ligar o pedaço da fíbula ao que tinha sobrado do rádio e à ulna. Agora não dá pra fazer nada, já foi, mas que eu tô morrendo de medo do braço estar mais fino e frágil do que antes, ah, tô...

A recuperação tá boa, já não me assusto e até suporto com bom humor uma dorzinha que sei que não passa nos primeiros dias; experiência, nesses casos, ajuda, e muito. Claro que teve que ter um enjôo pós-anestesia, mas nada que uma injeção de Plasil não desse jeito. E dessa vez, nada de "batizar" calça de enfermeira: fiquei de jejum até chegar em casa (21 horas, no total!), pra não correr, também, o risco de vomitar no táxi.

E eu ainda não acredito que falei no telefone com a minha melhor amiga, ainda no hospital, e não lembro na-di-nha, nem uma palavra. Corri pra ligar pra ela hoje e perguntar se falei muita besteira, mas, segundo ela, tava normal. Eu, hein... Ah, e lembro também de ter conversado alguma coisa com os médicos na sala de cirurgia, no final, mas o que foi, não tenho a mínima idéia. Quer saber meus segredos? Espere até eu acordar de uma cirurgia que conto tudinho. Da próxima vez - se tiver a coragem de fazer a plástica -, vou lembrar de colocar um esparadrapo na minha boca, por segurança, vocês vão ver.

Digitar com uma só mão é horrível, ainda tenho que fazer um trabalho sobre Florestan Fernandes que deve levar o dobro do tempo do que em condições normais, mas tô feliz. Enquanto der pra consertar o braço, tô tentando: só posso agradecer pro pessoal lá de cima tudo estar dando tão certo, né não?

Karla às 19:33 ::



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