A noite foi legal, afinal. Sem encucações e sem esperar - como todos os anos - um milagre que nunca virá, passei o dia terminando de arrumar gavetas, estantes, guarda-roupa: joguei a maior parte das "tranqueiras" fora e 2006 vai chegar mais leve (pelo menos sem tanto papel inútil guardado). Morri de rir assitindo Quero ser grande e graças a Deus não teve música muito alta nem karaokê aqui perto durante a noite. Mas a maior piada do ano mesmo foi o final do e-mail que recebi de um ex-colega - comprometido - e, claro, muito cara-de-pau: "P. S. : Na realidade, queria que o "Bom Velhinho" me levasse de presente para voce!" Claro que o velhinho não ia fazer a sujeira de me dar de presente o cara mais "sem futuro" que já conheci. Como se eu quisesse um presente de grego, desses... juro que não mereço. E não é que meu chefe me ligou depois das 23h, pra desejar feliz Natal e perguntar quando é que volto? Falou que tava um sufoco, e que eu não imaginava quanta falta eu tava fazendo por lá; ótimo pro ego, mas tô imaginando o que me espera... Eu já falei que tô liberada pra dirigir? Liberdade de ir e vir, até que enfim!!! Sonho muito, muito esquisito esta noite: um helicóptero caía em cima de um prédio localizado algumas ruas atrás da minha casa, explodindo tudo. Muita destruição, mortes, pânico, e a lembrança do medo (principalmente por ter sido tão perto daqui) ainda muito vívida na mente. FELIZ NATAL!
Karla
às 15:29 ::
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