quarta-feira, março 30, 2005


Meio "pra baixo" nesses últimos dias, confesso. Saudades da minha independência, de pensar em ir a algum lugar, pegar o carro e chegar lá em minutos. Falando em dirigir, tô pensando seriamente em requerer os benefícios de isenção de impostos para portadores de câncer/deficientes e comprar um carro com câmbio automático; tenho quase certeza de que após a próxima cirurgia e muuuita fisioterapia o braço ficará quase 100%, mas poupá-lo enquanto dirijo não é demais, não? O problema é a tremenda burocracia desse processo, de desanimar qualquer um, graças aos "espertinhos" - como a minha vizinha - que falsificam atestados para comprar carro importado mais barato. E eu quero "só" um Corsa (já que não tem Celta com câmbio automático), nem penso em usar a minha (ex-)doença pra ficar me exibindo... Que Deus me dê paciência.


Aniversário de uma amiga, a mãe dela, ao me ver, diz:

- Que bom te ver assim, aqui, com uma cara tão boa!

Perguntar não ofende: por que é que todo mundo pensa que eu tô à beira da morte, hein?


Alguém perguntou por mim, e só por causa disso fiquei felicíssima; como sou boba...

...e masoquista.

Karla às 00:06 ::



  sábado, março 26, 2005


Depois de uma tarde de conversas e risadas entre amigos - com direto a pôr-do-sol ao som do Bolero de Ravel -, felicíssima por uma amiga ter mandado "passear" um cara que só lhe atrasava a vida, volto para o meu lar para terminar de devorar os três ovos de páscoa que ganhei de amigos e colegas do Banco. E dia 06 está chegando, viva! :)

Karla às 20:29 ::



  sexta-feira, março 18, 2005


Festival de sorvetes. E o dia 6 que não chega logo, hein?

Ai que saudade dos spams de menos de 100 Kb...

Karla às 23:28 ::



  quarta-feira, março 16, 2005


Ainda bem: segunda biópsia acusando "ausência de malignidade" e cirurgia marcada pra 06 de abril, viva!!! Tô entusiasmadíssima; vou ficar com duas placas e 15 (!?!) parafusos, mas o braço vai ficar uma beleza! E não vou ficar com a perna imobilizada, thank God. Parece que vou precisar operar depois o polegar - tá paralisado -, mas isso é "fichinha" perto das outras por que passei. Três vivas para a medicina moderna!!!

Observação triste: é horrível ficar dependente de boa vontade de irmã - não vejo a hora de voltar a dirigir.

P.S.: Naty, não tinha nem como avisar - foi uma passagem rapidissíssima (cheguei aí às 14:15 e voltei às 17:00).

Karla às 23:12 ::



  segunda-feira, março 14, 2005


Ida rápida amanhã a Recife para a consulta com um especialista em mãos; tomara que ele marque pra logo a cirurgia: ando meio chateada com dores e uns "choquinhos" que sinto de vez em quando, do pulso para os dedos. Como o braço ainda tá muito frágil, me assusta a idéia de voltar a trabalhar antes de fazer o transplante de fíbula vascularizada, i.e., transferir uma parte da fíbula para o braço (um transplante normal, só que de osso, sacaram?). Embora entusiasmada como resultado dessa cirurgia, me desanimo um pouco ao pensar em enfrentar o pós-operatório: nessa última senti dores e enjoei muito por causa dos fortes remédios, mas, como não mexeu na bacia, era ótimo poder me locomover sozinha; na próxima, sei que vou ficar com braço e perna imobilizados durante vários dias, e isso significa ficar dependente de outra pessoa para fazer tudo. Bom, só me resta encarar logo esta e não esquecer da lição: Iazul!

Karla às 23:59 ::



  quarta-feira, março 09, 2005


Juro que não sabia que conhecia tanta gente; quer dizer, eu sabia que conhecia, só não esperava que eles gostassem de mim a ponto de descobrir o meu telefone e endereço "só pra ver se você tá bem mesmo"; segunda tive que ligar pra duas pessoas desmarcando as "visitas", senão não daria nem pra ir ao médico. Apesar da "canseira" (ainda tô em recuperação, pô! rs), tô adorando tanto carinho. Agora há pouco, por exemplo, um ex-colega de agência veio só pra trazer um livro pra mim, "só pra você se distrair" : o famoso "Código da Vinci". Eu posso reclamar?

Apesar de um pouco de dor nos primeiros 2 dias, estou bem, e fui ontem visitar o médico que fará a próxima cirurgia: parece que será mais cedo do que eu esperava, e, possivelmente, em Recife, já que lá serão duas equipes e poderá durar menos do que as 8 (oito!) horas previstas. Estou entusiasmadíssima: além de melhorar a aparência do braço, os movimentos poderão voltar a ficar 100% normais.

Só uma observação: se alguém que você conhece está doente, mas encara tudo com bom humor, por favor não comece com lamentações, querendo que ela tenha pena de si mesma, tá? Isso faz um mal horrível. No começo achei que tinha alguma coisa errada comigo, já que não andava "chorando pelos cantos"; quando o médico tirou as faixas, depois da segunda cirurgia, olhei o braço e disse: "Tá bom, pensei que fosse ficar pior!" Claro que tá feio, um braço só com um osso não é bonito, mas quer saber? A minha alegria por ainda ter um braço, e mãos - que, modéstia à parte, são pequenas e bonitas -, e dedos, é maior do que a tristeza de ter perdido um osso, e não vou deixar que os "outros", com os seus "baldes de água fria", me façam mudar de idéia. E tenho dito.

Karla às 14:45 ::



  sexta-feira, março 04, 2005


Saí do hospital hoje de manhã; a cirurgia foi realizada às 17:30 da segunda, durou mais de quatro horas, mas tudo correu bem. Uma reparação preciso fazer: era mesmo necessária uma autorização prévia do plano de saúde, já que eram duas cirurgias: uma para retirada do rádio e outra, uma espécie de plástica. E, graças à essa plástica, o braço ficou meio feinho, mas não ficou horripilante como eu imaginava; como ele já era fino, o contraste com o outro não ficou tão grande... No dia seguinte, uma ótima surpresa: os dedos não ficaram todos dormentes como o médico previa: pouco tempo depois de passar o efeito da anestesia, eu já podia mexer três dedos, excetuando o polegar e o indicador, o que é um óóótimo sinal. Fora uma dorzinha na terça e o previsível enjôo - efeito colateral dos remédios -, não posso reclamar: eu estou bem, muito bem.

Obrigada a todos pela força. :)

Karla às 17:08 ::



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