...a não ser uma ótima aula sobre arte rupestre - já incluí Lascaux na minha lista de locais-a-visitar-quando-um-dia-tiver-dinheiro - e, claro, de importância mundial, a descoberta do meu amigo, o Homo 'hobbit' floresiensis:
Estou redescobrindo os Beatles, mas não tem jeito: nunca gostei de Hey Jude, nem vou gostar. Já While my guitar gently weeps é outra história...
Karla
às 23:10 ::
Contrariedades à parte, vou seguindo, curtindo a conexão nova e baixando muuitos vídeos; é muito divertido ver as "marmotas" (palavra copiada da menina do sorvete) dos anos 80 (lembrei do Morrissey dizendo que até um bode bêbado poderia dirigir um clip do Duran Duran). Bons tempos, bons tempos. Estou lotando o HD de músicas também, esperando começarem as férias da facul (só três semanas, thank God!) pra passá-las pra CD. Lembro da minha maior diversão quando adolescente: gravar fitas cassetes com músicas selecionadas "a dedo"; época boa, quando a maior preocupação era apertar o "REC" no momento certo...
Falando em adolescência, fui sábado comprar um sapato, e, ao apontar pro vendedor os modelos que queria, ele perguntou: "é pra uma festa de 15 anos?". A minha lerdeza de pensamento me fez demorar a entender o que ele queria dizer com isso, até que olhei pra calça jeans e camiseta que estava usando e fiquei me perguntando quando é que eu vou aparentar ter, ao menos, mais de 20 anos - isso de ter cara de menina enche o saco, sabiam? E só de pensar que mais de um ex-namorado já me disse que não "chegou junto" logo de cara porque eu parecia ser beem mais nova que ele, dá vontade de me suicidar. É, quem sabe daqui a uns dez anos eu ache que vale a pena ser assim...
Ainda estou comemorando a "trégua" da urticária - extravagâncias, nem pensar! -; o chato, porém, é essa sensação de estar cansada o tempo todo. Puxa vida, não quero nem pensar como vai ser no final de novembro, quando terei o dobro dos clientes que tenho agora: será que, se eu pedir, o Chapolin viria me defender??? Karla
às 22:46 ::
É, era pra ser folga, mas tenho prova amanhã e fiquei estudando. Quer dizer, tentei, mas não consegui me concentrar o suficiente pra ler 150 páginas sobre Roma. Reposição à vista, infelizmente (sabe que nunca superei esse sentimento de culpa de deixar prova pra reposição? Trauma de quem estudou em colégio de freiras alemãs, deve ser). Ah, e o disquete com a parte da colega do trabalho não abriu; como é pra entregar amanhã, o jeito vai ser me virar no Banco, mesmo, e eu detesto esse suspense de deixar tudo pra última hora.
Todo o sono do mundo e mais um pouquinho. Mas tô por aqui, só pra testar a nova conexão de 128Kbps. Vou ali... mas não sei se volto.
Karla
às 23:02 ::
domingo, outubro 17, 2004
Oba, deu pra gravar ontem o documentário The Revolution Will Not Be Televised, feito por jornalistas irlandeses que acompanharam do Palácio Miraflores, em Caracas, o golpe de Estado na Venezuela em 2002. Muito, mas muito bom.
Uma das minhas novas colegas de trabalho, recém-chegada de SP, tem a maior coleção de CDs e DVDs que eu já vi. E o melhor: é totalmente generosa, vê um filme, acha-o "a minha cara" e me empresta antes de eu pedir. Primeiro foi A vida de David Gale(No one who looks through that glass sees a person. They see a crime. I'm not David Gale. I'm a murderer and a rapist... four days shy of his execution.) Depois, Segredos e Mentiras, com as ótimas Brenda Blethyn e Marianne Jean-Baptiste; mais tarde será a vez do famoso Bagdad Café.
Quando eu vou estudar? Ora, depois que eu terminar de viver. Resolução tomada há uma semana; simples assim.
E aproveitando que a minha "bola" está alta, aí vai mais uma: um cliente foi lá na agência, ontem, buscar os cheques da empresa só pra me conhecer pessoalmente. Pena que não rolou a famosa química; paciência.
Karla
às 01:55 ::
Saldo do churrasco de hoje (ontem): muitas risadas e um beijo roubado. Pena que teve um espectador e não pude aproveitá-lo como deveria, mas mesmo assim foi uma delícia ter sido beijada por um ladrão daqueles. Que bom que alguém lá de cima ainda torce por mim...
Karla
às 01:34 ::
Update: abrir eu já consegui, já logar...
Karla
às 00:16 ::
segunda-feira, outubro 11, 2004
Estou velha demais pra aprender a tocar piano? Acabei de viajar ouvindo L'a valse d'Amélie; pensei como seria gostoso entrar naquela espécie de transe que só os músicos mais apaixonados conseguem. Não vou contar dos imprevistos que começaram ontem à noite e só terminaram hoje à tarde - digamos que eu estava uma fera e a música me acalmou. Boa noite.
E ontem à noite, enquanto minha mãe me ajudava com as compressas de gelo sobre as placas causadas pela urticária, me convenci que essa doença que anda atrapalhando a minha vida é de fundo emocional. Comecei a terapia em 2001, após a confusão com o Cara-de-pau e a minha família, e continuei religiosamente com as sessões semanais até quinze dias atrás, quando "pedi um tempo" pra psicóloga, já que o relato dos acontecimentos "relevantes" da minha vida não chegavam a durar dez minutos. Ou eu é que estou tão apática e entorpecida que já não consigo enxergar o lado bom das coisas (eu nunca consegui jogar o "jogo do contente" durante muito tempo, mesmo). O fato é que, apesar de alguns (muitos) estresses no Banco nesse último mês, até que as coisas não andam tão mal assim: nenhum desastre nos últimos tempos, contas pagas em dia e até um micro novo para distrair - só falta eu aprender a não levar tudo tão a sério. Porque eu já disse aqui que essa minha sensibilidade à flor da pele é um pé-no-saco, não? Basta o gerente-mor da agência me olhar meio atravessado ou acontecer um problema no sistema do Banco que contrarie um cliente, pronto: já estou me sentindo a última das criaturas. E nem posso usar a TPM como justificativa; 30 dias por mês de tensão já é demais. Bom mesmo seria um controle remoto que me ajudasse a dar um rewind e consertar vários erros do passado, mas isso é impossível, não é? O problema agora é tentar enfiar nessa cabeça com 29 anos de traumas e experiências más que ela precisa relaxar, e não ficar encucada o tempo todo, só esperando quando irá acontecer a próxima desgraça. Será que algum dia conseguirei dizer foda-se, deixar as coisas rolarem e não me dar mal no final? Porque nas últimas vezes paguei bem caro, não estou esquecida, mas nem tudo é derrota, não é? (Por favor, digam que não, digam que não...) (suspiro)
Vou ali torcer pra me dar bem e já volto.
Karla
às 23:45 ::
terça-feira, outubro 05, 2004
Utilidade pública: você já desativou o "Serviço Mensageiro" do seu Windows? Ainda não? Então siga as instruções deste site e não deixe spammers desocupados encherem o seu micro de pop-ups. Vai por mim, essas porcarias são ir-ri-tan-tes.
Karla
às 20:27 ::
segunda-feira, outubro 04, 2004
Meu sonho é ter a minha própria conta de energia - nem que seja só para reclamar como está alta.
Karla
às 21:41 ::
domingo, outubro 03, 2004
A urticária estava me matando e não agüentei: liguei desesperada pro médico sexta e a solução para eu voltar a dormir foi tomar os famigerados corticóides. Desde então este corpo voltou a ser um poço de drogas vendidas em farmácia; já estou sentindo minhas bochechas (e outras partes também, infelizmente) inchando, sou só sono e agora só me resta esperar pra ver quando começarão a aparecer as espinhas (suspiro...).
E foi com esse astral "altíssimo" que fui ontem ao churrasco de confraternização da agência. O pessoal é bem legal, mas não dá pra aparecer cedo, e muito menos esperar pra almoçar lá: sempre acabam esquecendo dos que não comem carne vermelha, e precisar mendigar por um pedacinho de frango não é algo que eu ache agradável. Ah, mas uma presença foi digno de nota: quem apareceu por lá, no final? A fulana que dava em cima do ex, recém-chegada de Brasília pra passar as férias, só pra meu desprazer. Nojo.
Falando no "coisa-ruim", parece que ele anda "rondando": almoçou esta semana no restaurante em frente da agência, perguntou "por nada" se eu ia hoje pra casa de um amigo, manda mensagens, mas eu sou forte - eu resisto.
Terminada a sessão "lamentos", ontem foi dia de assistir - até que enfim! - Audrey Hepburn em Breakfast at Tiffany's, muito bom. E como ultimamente eu não tenho escrito nada por aqui, preciso registrar que vi duas vezes Fahrenheit 9/11 (e adorei), A Vila ("bonzinho") e Olga, a novela. Próximos planos: assistir aos outros três da coleção da Audrey e terminar de baixar Muito Além do Cidadão Kane, o famoso documentário sobre o Benfeitor Roberto Marinho.
Finalmente consegui baixar e estou adorando o RSS Reader. Eu já falei que adoro as maravilhas da internet?
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
O lobo da estepe O príncipe
O processo O que eu amava O senhor das moscas
O tempo e o vento
O velho e o mar
O vermelho e o negro O vôo da gaivota Os ancestrais de Avalon Os catadores de conchas
Os dez dias que abalaram o mundo Os Incas: a princesa do Sol
Os seis meses em que fui homem
Os Maias
Os Sertões Paula
Perto do coração selvagem Pride and Prejudice Razão e Sentimento Relato de um náufrago
Terra e Cinzas Violetas na Janela Zona Morta