Pensei, pensei, e acabei indo ontem fazer o exame médico no Detran, para saber se vou ter que dirigir carro com câmbio normal ou automático: foi meio surreal, quase que pegava das mãos de um dos médicos o formulário e fazia eu mesma uma avaliação de sanidade dele, mas isso é outra história. Fiz uma cara de sofredora - segundo a minha irmã, sou especialista em fazer cara de "pobrezinha" -, eles morreram de pena quando viram os raios X e, no final, um falou: "é, o caso dela é de um automático, por causa do braço". Bom, o laudo sairá em 15 dias, aguardarei.
E falando no braço, ele tá cada dia melhor, Ílis: já mexo quase normalmente todos os dedos, só não tenho muita firmeza para segurar coisas, nem posso levantar peso, e daqui a algum tempo uma cirurgia de transferência de tendões deve resolver o problema do pulso (desde que retirei um músculo, não consigo levantar a mão sozinha). E a perna da qual foi retirada a fíbula tá quase 100% - só dói quando ando muito. Quando relembro janeiro a junho, tantas emoções, parece que se passaram anos. Nem sei direito como eu era antes, mudei muito, sob vários aspectos - para melhor, acho. Poder levar uma vida normal - só não consigo dirigir ainda - é uma bênção. E Ele sabe o quanto sou agradecida.
Karla
às 21:53 ::
sábado, julho 16, 2005
Ontem, entre uma ligação e outra, passa a telefonista: Karla, M., pra você. Atendi toda despreocupada, pensando que era o colega de mesmo nome. Sabe quem era? Um carinha que conheci há uns 5 anos, e que, depois de uns meses, de repente, sumiu do mapa, me deixando com um monte de interrogações (que não duraram muito, já que, em seguida, conheci o Cara-de-Pau, e os problemas começaram pra valer). Disse que tinha conseguido o meu telefone na outra agência que trabalhei, perguntando se eu estava bem, se eu tinha sofrido um acidente, e que queria pedir desculpas, pois não queria ficar com aquele "peso" na vida dele. Fiquei sem reação, disse "tudo bem", não puxei conversa e foi só. O engraçado é que nem era um namoro, era só um "rolo", e mesmo assim ele ficou com dor na consciência. Nem tudo está perdido, não é? Alguns homens se arrependem das suas "cafajestadas".
Boa notícia do dia: agora consigo esticar e dobrar o dedo indicador esquerdo!!! Vitória das vitórias, uma coisa a menos para mexer na próxima cirurgia. Falando nela, o ortopedista que me acompanha falou hoje que eu já poderia ir à Recife marcá-la: como assim, se a pele, por causa da última, ainda não está totalmente recuperada? Nããão, é melhor esperar um pouco mais. O único senão ainda é a tristeza por não poder dirigir... :(
Estou adorando as aulas de Psicologia da Educação: a professora tem doutorado em "Teoria da História", e as aulas são uma delícia. Decidi matar a quinta-feira e trancar a disciplina desse dia, para ter um dia de descanso por semana. Não contei pra ninguém, mas hoje, no meio da tarde, senti uma leve tontura; passou depois que eu molhei o rosto, mas isso significa que ainda não estou 100% e preciso diminuir um pouco o ritmo. Já que é assim, vou desligar o micro e deitar, pois a balzaca aqui precisa se cuidar. See you soon, bye.
Trilha incidental deste post (e dos últimos dias): Oasis.
Karla
às 21:57 ::
domingo, julho 10, 2005
Assisti Efeito Borboleta ontem e quase chorei de agonia: quero voltar e mudar tudo, também. Um dia...
Sexta foi a vez de sonhar que um zeppelin repleto de fogos de artifício caía sobre o ônibus em que eu estava; o bom é que no final eu não sofria maiores danos, apenas algumas queimaduras. E até agora não tive coragem de olhar as fotos do atentado a Londres...
Sabe que tô até gostando de me manter dia e noite ocupada? Não dá tempo de pensar bobagens... Só preciso admitir que não sou a Mulher-Maravilha e trancar ao menos uma disciplina na facul, porque não vai ser nada bonito dormir durante a aula (e quase cochilei quinta à noite).
Então, é isso, pessoal: estou saindo de manhã à noite durante a semana, e os posts, conseqüentemente, vão ficar cada vez mais raros; vou ali aproveitar a noite de domingo pra não fazer nada (que é a minha especialidade)... au revoir.
Karla
às 19:29 ::
sexta-feira, julho 08, 2005
Da fisioterapia pro trabalho, de lá pra facul: virei a "mulher do sono". Por falar nisso, neste exato momento mal consigo manter os olhos abertos, boa noite.
Karla
às 21:30 ::
domingo, julho 03, 2005
Não encontrei nada no site da Editora Record, mas parece que ano passado ela relançou a Saga dos Plantagenetas, de Jean Plaidy: a capa está mais bonita e caprichada do que as edições anteriores, mas o papel das páginas é aquele bem simplezinho. E a última boa notícia foi ter encontrado o primeiro volume - Prelúdio de Sangue - no Hiper, e poder comprá-lo usando o Vale Alimentação.
Ah, Hynkel, ainda não acabei O Senhor das Moscas, tô achando muito chato: será que sou normal, hein?
Update: Achei essa imagem da capa nova no Som Livre.
E o Blogger agora armazena imagens, oba! E eu nem sabia (já que só usava o wbloggar para postar): ainda bem que a Ignez me avisou! :)
Semaninha complicada, essa, viu? Fora a ida ao cinema assistir Guerra dos Mundos na noite de estréia e a compra desse aparelhinho aí ao lado - agora da Claro, que eu já não agüentava mais as tarifas da TIM -, foi uma correria pra resolver tudo o que estava pendente, já que recomeço a trabalhar amanhã. Sexta passei a tarde na agência, para voltar a me familiarizar com as operações; muito bom me sentir útil novamente (não sabia o quanto estava me fazendo falta a rotina, é como voltar a ser "normal" de novo).
Alegria por rever a amiga que agora mora em Brasília, tristeza ao saber que uma colega de colégio, a menina mais calma que eu já conheci na vida, morreu de infarto aos 20 e poucos anos - não tenho como evitar ficar impressionada.
Pena que não deu pra ver o Live 8 como gostaria: só vi uns trechos de alguns shows, a calcinha da Beyoncé e adorei o Paul McCartney cantando The Long and Winding Road. Ah, e não tem jeito: não consigo gostar de Hey Jude e todos aqueles "la la la la", nem da voz do Chris Martin do Coldplay; sei lá, dá uma agonia que não sei explicar. A MTV vai reprisar à meia-noite de hoje os shows, mas como agora sou ex-insone e às 11 da noite já tô dormindo feito uma pedra para acordar cedo no outro dia, não vai dar pra assistir.
E querem saber de uma coisa? É ótimo descobrir que a vida continua! :)
1968: o ano que não
terminou 84 Charing Cross Road A Casa dos Espíritos A Cidade das Feras A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo A Guerra do Fim do Mundo
A invasão da América Latina
A Metamorfose A morte de Iván Ilitch
A mulher na construção do mundo futuro A revolução dos bichos
A Saga dos Plantagenetas A Tempestade dos Sonhos
Adeus às armas
Admirável Mundo Novo
As veias abertas da América Latina
Assim Falou Zaratustra Cem Anos de Solidão
Dom Quixote de la Mancha De Amor e de Sombras
Do Contrato Social El Plan Infinito Garibaldi & Manoela Máquina de Pinball Memória de minhas putas tristes
Memórias do Cárcere
Meu amigo Che Meu país inventado Mitologia ao alcance de todos Moça, interrompida Nas fronteiras da loucura O Amor nos Tempos do Cólera O Apanhador no Campo de Centeio O caçador de pipas O Guia do Mochileiro das Galáxias O homem e seu algoz
O lobo da estepe O príncipe
O processo O que eu amava O senhor das moscas
O tempo e o vento
O velho e o mar
O vermelho e o negro O vôo da gaivota Os ancestrais de Avalon Os catadores de conchas
Os dez dias que abalaram o mundo Os Incas: a princesa do Sol
Os seis meses em que fui homem
Os Maias
Os Sertões Paula
Perto do coração selvagem Pride and Prejudice Razão e Sentimento Relato de um náufrago
Terra e Cinzas Violetas na Janela Zona Morta