O ortopedista me deu mais 21 dias de licença - vibrei: tudo indica que só volto a trabalhar na quarta-feira de cinzas. Precisando demais lamber as feridas, superar os quase traumas adquiridos entre dezembro e janeiro. A colega que está me substituindo quase chorou de cansaço quando fui lá, mas quer saber? Ela está ganhando a comissão, e, francamente, não tô nem aí - nos próximos meses a sofredora serei eu.
Eu não agüento: falei que não recebia mensagem particular - dei até o meu pessoal, do Hotmail -, mas os funcionários das empresas clientes da agência teimam em mandar .pps e emails "bem-humorados" para o email corporativo do Banco. Acesso a caixa postal e olha lá o título da mensagem: "OiEh!, eSKeCeu dos PoBres neh!" contendo um link para uma charge "engraçadinha"; direto para a lixeira, sem dó nem piedade.
Minha recuperação está muito boa, recomeçaram as aulas da facul ontem, mas uma coisa não está bem: o namoro. Tá frio, frio, a ponto de eu me sentir aliviada quando não podemos nos encontrar; confesso que ando até inventando empecilho para não nos vermos. Como vou dizer "desculpa, não gosto mais, aliás, nem sei se um dia cheguei a gostar" a quem me deu a maior força nos momentos mais difíceis por que já passei? Por outro lado, como não contar a ele que só o vejo ainda por causa de uma "dívida moral"? Ó vida, ó dilema!
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Karla
às 15:01 ::
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